quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Lost - Clips e Spoliers e tudo o mais


Viagem no tempo mostrará quem é o homem do caixão

Damon Lindelof e Carlton Cuse, os produtores de Lost, as vezes são sutis ao contar o que vai acontecer na série. Mas dessa vez eles abriram o jogo ao colunista da EW Jeff Doc Jensen, comentando algumas teorias e revelando fatos importantes.

Cuidado: Spoilers a caminho.

Como descrever a estrutura geral dessa temporada?

Cuse: esse ano é sobre a relação dos sobreviventes com o pessoal do cargueiro. Antes, o objetivo era sair da ilha. Agora, nossos heróis vão defender a ilha que eles queriam deixar. O futuro indica que eles têm uma conexão maior com a ilha do que eles desconfiavam.

Lindelof: O grande mistério da temporada é: como algumas pessoas saíram da ilha e o que aconteceu com aqueles que não conseguiram? Esse é o mistério que precisamos responder no fim dessa temporada, assim como quem está no caixão. A gente poderia enrolar com isso até a quinta temporada, mas definitivamente temos que mostrar quem está no caixão esse ano.

Cuse: a experiência que Faraday fez com o foguete no episódio do Sayid, que estabeleceu a diferença de tempo entre a ilha e o mundo exterior, foi uma cena muito importante para explicar o que vai acontecer no futuro da série.

Algumas pessoas perguntaram se os flash-forwards estão em ordem cronológica. Por exemplo: a abertura do flash-forward do episódio do Sayid, em que ele mata um homem no campo de golfe aconteceu depois do caso com a Elza?

Lindelof: Havia uma fala no episódio em que Sayid dizia `acabei de voltar das ilhas Seychelles´, mas foi cortada na edição.

Outra teoria muito popular é a das realidades alternativas. Existem pessoas achando que os flash-forwards são apenas futuros cenários possíveis. O que vocês dizem sobre isso?

Cuse: O problema das realidades alternativas é que você nunca sabe quando vão puxar o tapete debaixo de você. Queremos que o público acredite que o perigo é real. Falar de realidades alternativas poderá ser uma válvula de escape que poderia atrapalhar o valor narrativo dessa técnica.

Lindelof: Nós somos a favor de quebrar o limite entre espaço e tempo! Mas nós somos contra o Paradoxo. Paradoxo dá problema. Em Heroes, o personagem de Masi Oka vem do futuro e diz `Você precisa impedir que Nova York seja destruída!´ Mas se eles impedirem a destruição da cidade, Hiro não poderá voltar para o futuro porque o Hiro do Futuro não vai mais existir, certo?

Então, quando a gente começou a ter esse tipo de conversa em Lost, pensamos: essa série já é muito complicada. Para fazer com que personagens viajem no tempo tem que ser muito bem feito.

Cuse: Por exemplo, o quinto episódio desta temporada (que vai ao ar semana que vem nos EUA) vai lidar com viagem no tempo e trabalhar em diferentes períodos de tempo. Foi difícil de fazer essa história. Mas nos mantivemos fiéis à nossa regra: sem paradoxos!

Vocês vão lidar com os esqueletos de Adão e Eva nessa temporada?

Lindelof: Não, mas nós vamos falar disso na série, com certeza.

Não foi muito conveniente que a Penny estivesse ligando para a ilha justamente no momento em que o Charlie desativou o bloqueio na estação Espelho (no final da terceira temporada)?

Lindelof: Boa pergunta! A gente sempre imaginou que Penny tem um discador automático em vários cômodos da casa que esta constantemente enviando algum tipo de transmissão para as coordenadas reveladas no fim do segundo ano. Então, quando Charlie desligou o bloqueio, esse equipamento avisou que a ligação dela seria realizada.

Já que eles têm um telefone por satélite, por que o Desmond não liga para a Penny?

Lindelof: Lapidus vai explicar as regras do telefone por satélite e que tipo de ligações o aparelho pode fazer no episódio 5.

Como devemos interpretar os nomes do pessoal do cargueiro?

Lindelof: Com Miles Straum, a gente só achou legal que o nome se parecesse com `maelstrom´ (redemoinho, em inglês). Já a Charlotte Lewis é uma referencia óbvia ao escritor C.S Lewis e uma pista importante sobre para onde a gente vai no fim da temporada.

Cuse: Também uma pista importante para a história de Charlotte.

Lindelof: Daniel Faraday é uma óbvia homenagem ao físico chamado Faraday.

Cuse: O mesmo vale para o Minkowski [que é um matemático]. Esses dois nomes darão pistas relacionadas as questões de espaço/tempo que vão se tornar mais importantes na série.

E o nome do Matthew Abbadon?

Lindelof: Esse a gente tirou da Wikipedia.


Confira a sinopse e vídeos promocionais do próximo episódio de Lost

Confira abaixo a sinopse e dois novos vídeos promocionais do episódio 4.04 "Eggtown" que será exibido hoje (21/02).

Sinopse da Isfree - 4.04 "Eggtown":

A permanência de Kate junto de Locke e Sawyer pode ser ameaçada quando sua necessidade de obter informação do refém se torna sua prioridade.

Vídeos Promocionais - 4.04 "Eggtown":







Cabana de Jacob, bracelete de Naomi e novas estações Dharma

A quarta temporada de Lost está bombando! Além da entrevista altamente reveladora sobre o futuro da série, os produtores Damon Lindelof e Carlton Cuse também deram spoilers menores ao site EW.

Para começar, a dupla `Darlton´ fala que, se não fosse a greve dos roteiristas, eles já estariam escrevendo o final da quarta temporada. Como a produção atrasou, algumas sugestões dos fãs podem ser levadas em consideração. Um exemplo? O bracelete de Naomi mostrado no episódio `The Economist´.

Lindelof diz: `Eu recebi alguns e-mails perguntando se havia alguma ligação entre o bracelete de Naomi e o que foi usado pela mulher que Sayid matou no flash-forward episódio três. Não, não há. Às vezes um bracelete é só um bracelete. Achamos que seria um marco emocional importante, que o bracelete da Elsa o fizesse lembrar da Naomi, mas algumas pessoas perguntaram se havia algo a mais. Talvez a gente vá abordar isso no futuro´.

Sobre a cabana de Jacob, Cuse diz que os fãs saberão mais sobre ela nessa temporada e também promete explicar sobre a presença do pai de Jack `Isso vai ser muito importante no quarto ano, mas não vão vai ser abordado nos cinco últimos episódios da temporada´.

Também é de se esperar mais estações Dharma na série, mas só lá pela quinta temporada. Para esse ano, segundo os produtores, importante é o vídeo da estação Orquídea, mostrado.

E a misteriosa lista de pessoas a serem assasinadas, da qual Ben falou no episódio `The Economist´? Segundo Lindelof, ela está relacionada aos destroços do vôo 815 encontrados no fundo do oceano.

`No final desta temporada, teremos duas explicações para esses destroços. Não ficará claro em qual das versões você deve acreditar. Porque as duas vão ter fatos que as deixem verdadeiras´.

Cuse emenda: `O ato de pegar um avião, encher de corpos e jogar no fundo do oceano envolve um grupo muito poderoso. Você deve ser preocupar com as pessoas capazes de fazer algo assim.´

Ao ser perguntando se um desses grupos seria o Maxwell Group, citado no jogo de realidade alternativa `Find 815´, Lindelof avisa: `Não podemos dizer que o que está no `Find 815´ seja canônico´.

Cartlon Cuse explica exatamente o que faz parte da mitologia da série: `Os mobisódios são canônicos, o vídeo da estação Orquídea também, mas o videogame não. Porque não seria justo cobrar do público que eles consultem essas fontes auxiliares para entender completamente a série. Mesmo os mobisódios não são fundamentais para entender Lost

fonte: isfree.tv