
Clayton Beresford Jr. (Hayden Christensen) parece ter tudo: está noivo da linda Samantha Lockwood (Jessica Alba), tem uma mãe adorável, Lilith (Lena Olin), um trabalho bem-sucedido e todo o dinheiro que um rapaz poderia querer. Mas a vida de Clay está longe de ser perfeita – seu relacionamento com Sam é um segredo, já que ela é funcionária de sua mãe autoritária, e ele precisa de um transplante de coração. Jack Harper (Terrence Howard) é amigo e cardiologista de Clay. Jack estava presente na ocasião em que Clay teve o primeiro sintoma de problemas no coração e agora o ajuda a se preparar para a cirurgia, que ocorrerá assim que os médicos encontrarem um doador compatível com o raro tipo sanguíneo de Clay. Jack insiste que Clay deve aproveitar a vida ao máximo, além de contar a verdade a sua mãe e se casar logo com Sam. Quando Sam pressiona Clay para que ele se case com ela, ele conta a verdade à mãe. A reação de Lilith é oferecer dinheiro a Sam para que ela fique longe de sua família. Clay fica furioso. Ele insiste com Sam para que eles se casem naquela mesma noite, com o apoio de Jack, que seria o padrinho do casamento. Logo depois da cerimônia de casamento, o alarme do pager de Clay dispara. Aquilo só podia significar uma coisa: que os médicos haviam encontrado um doador de coração compatível. Quando encontra o doador, sua alegria se transforma em terror, e ele experimenta uma situação que poucos imaginaram: apesar de anestesiado, fica completamente acordado durante a cirurgia, sem poder se mexer mas enxergando cada detalhe. Neste thriller baseado em um assustador fenômeno médico, as coisas se tornam sinistras à medida que a má prática da medicina começa a parecer tão monstruosa quanto um assassinato.
Loucas por Amor, Viciadas em Dinheiro (2008)

Bridget Cardigan (Diane Keaton, de "Alguém Tem Que Ceder") fica chocada ao saber que está prestes a perder sua casa e seu confortável estilo de vida quando seu marido Don (Ted Danson, de "Um Toque de Infidelidade") é rebaixado de cargo em seu trabalho. Armada apenas com sua formação em Inglês antigo e anos dedicados como mãe e dona de casa, Bridget é forçada a entrar no pouco familiar mercado de trabalho, sem nenhuma especialização. Finalmente, ela aceita a única posição que pode encontrar: zeladora no Federal Reserve Bank. Logo ela descobre que tem mais coisas em comum com seus novos colegas de trabalho do que pensava. Bridget se aproxima inesperadamente de Nina (Queen Latifah, de "Táxi"), uma mãe solteira muito trabalhadora que tem dois filhos para criar, e Jackie (Katie Holmes, da série televisiva "Dawson's Creek"), uma garota ativa que não tem nada a perder. Presas num sistema que subestima seus talentos e mantém seus sonhos afastados, Bridget, Nina e Jackie resolvem mudar esta história. Inconformadas, elas decidem aplicar o golpe de suas vidas: planejar e executar um imenso roubo, que mudará seus destinos para sempre. Escrito e dirigido por Callie Khouri (roteirista de "Thelma e Louise"), esse trio feminino promete muitas cenas de suspense e boas risadas.
Maré, Nossa História de Amor (2007)

Este filme é um musical brasileiro a partir da história de dois jovens numa favela carioca. Livremente inspirada em Romeu e Julieta, é um resgate da nossa extrema musicalidade, da atualidade da nossa dança contemporânea e dessa estranha mistura que encontramos hoje nas favelas, onde a violência convive com possibilidades artísticas trazidas por projetos sociais. “Maré, Nossa História de Amor” conta a história de Analídia e Jonatha, dois jovens moradores da Maré, favela carioca que das palafitas dos anos 60 passou por diversos planos de urbanização chegando hoje a uma população de cerca de 140 mil pessoas. A Maré é dividida hoje entre dois grupos que dominam o tráfico de drogas e que talvez se odeiem mais do que à própria polícia. Quem mora num lado da comunidade não pode ter contato com o outro, sob pena de punição. Analídia é prima do chefe do tráfico de um dos lados e Jonatha é amigo de infância do chefe do outro lado. Ambos estudam num grupo de dança patrocinado por uma ONG, que fica exatamente no meio dos dois grupos e é dirigido pela ex-bailarina Fernanda (Marisa Orth). Os absurdos decorrentes de toda essa situação fazem parte desse filme. Como também faz a nossa riquíssima tradição em música e dança. Na proposta de “Maré, Nossa História de Amor” a contribuição milionária de muitos gêneros, numa tentativa de se chegar a uma maneira nossa e contemporânea de trabalhar um musical.
O Longo Amanhecer (2007)

"O longo amanhecer - Uma biografia de Celso Furtado", vencedor de uma menção honrosa no festival de documentários É Tudo Verdade de 2007, traça um perfil aprofundado do economista paraibano, morto em 2004, aos 84 anos. O filme de José Mariani estréia no Rio de Janeiro e São Paulo, na sexta-feira (4). Bacharel em Direito, ele tornou-se doutor em Economia pela Sorbonne e esteve por trás de inúmeras idéias e projetos para o desenvolvimento do Brasil, especialmente a partir dos anos 1950. Furtado foi o mentor de planos de desenvolvimento regional, como a Sudene (Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste), sendo seu primeiro dirigente, em 1959. Nesse mesmo ano, publicou o livro "Formação econômica do Brasil", até hoje considerado uma obra essencial para a compreensão do país. Atuando em órgãos governamentais, foi presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento sob o governo Juscelino Kubitschek, tornando-se ministro pela primeira vez já na gestão de João Goulart, quando ocupou a pasta do Planejamento. Depois do golpe de 1964, Furtado foi cassado por dez anos, exilando-se primeiro no Chile, depois viajando pela Europa e os Estados Unidos, onde se tornou pesquisador na prestigiada Universidade de Yale. Contando com rico material de arquivo, o filme reconstitui a época de atuação de Furtado, que voltou ao Brasil em 1981, tornando-se novamente ministro, desta vez da Cultura, no governo José Sarney. A espinha dorsal deste documentário está numa longa entrevista feita com o economista em 2004, cinco meses antes de sua morte. Apesar da voz vacilante, Furtado mostra-se perfeitamente lúcido, discorrendo sobre seus temas da vida inteira, especialmente a necessidade do Brasil superar as desigualdades sociais em sua rota de desenvolvimento. A avaliação da obra do economista é realizada através de entrevistas com intelectuais como Francisco de Oliveira, João Manuel Cardoso de Mello, Antônio Barros de Castro, Hélio Jaguaribe e outros. As participações mais apaixonadas vêm da economista Maria da Conceição Tavares, que enfatiza a importância do legado de seu mestre, a quem chama carinhosamente de "Velho".
O Sol (2005)

O Sol (Solntse, 2005), novo trabalho do cineasta russo Aleksandr Sokurov, lembra um filme que ainda está fresco na memória dos cinéfilos, A Queda. Sai a história das últimas horas de Adolf Hitler e entra em cena o imperador japonês Michinomiya Hiroito (1901-1989) nos estertores da Segunda Guerra Mundial. Em comum, os dois filmes acompanham o momento em que dois artífices do Eixo, aturdidos, percebem a derrota até então impensável. A rotina repetitiva do esconderijo subterrâneo, entre os corredores cinzas dos bunkers, ouvindo bombas e aviões lá fora, dá mesmo muito tempo para refletir. O Führer se matou ao fim da guerra. Em O Sol Sokurov mostra o processo que levou Hiroito a se render sem precisar abrir mão do trono do Japão. Em 15 de agosto de 1945, os japoneses ouvem pela primeira vez em suas vidas a voz de seu imperador, que exorta seu exército e seu povo a pôr fim às hostilidades. Isso permite aos norte-americanos desembarcar nas ilhas japonesas sem encontrar resistência. O pedido do imperador ajuda a salvar muitas vidas, mas os vencedores exigem que Hirohito compareça diante de um tribunal de guerra. O general McArthur, comandante das tropas americanas no Pacífico sul, desaconselha o presidente Franklin Roosevelt a converter Hirohito num criminoso de guerra.
The Rolling Stones - Shine a Light (2008)

O diretor de cinema premiado com Oscar® e a maior banda de rock n’ roll do mundo estão juntos para trazer ao público o filme musical mais sensacional do ano, "The Rolling Stones Shine a Light", em exibição nos cinemas. O documentário do show The Rolling Stones Shine a Light, de Martin Scorsese, mostrará os Rolling Stones ao mundo de uma maneira totalmente inédita. Filmado no famoso Beacon Theater na cidade de Nova York, no outono de 2006, Scorsese montou uma ótima equipe de cineastas para capturar a energia pura dessa banda que é uma verdadeira lenda. Extras: O grupo que se formou em Londres em 1962 refinou muito a música que existia anteriormente e exerceu uma influência decisiva em diversas coisas que vieram depois. São poucos os músicos de qualquer gênero que conseguem atingir esse patamar, e os Rolling Stones têm o orgulho de estar entre eles. Cada um dos álbuns que a banda lançou no início dos anos setenta, desde The Rolling Stones, em 1964, até Exile on Main Street, em 1972, é essencial não só para um entendimento da música daquela época, mas para compreender a época em si. Com seu intenso interesse em blues e R&B, os Stones ligaram um público jovem dos EUA com um tipo de música que era desconhecido para a maioria dos norte-americanos brancos. Embora sua atitude não tenha sido nada política nos primeiros anos de banda, sua obsessão pela música afro-americana de Robert Johnson, Muddy Waters, Howlin’ Wolf, Chuck Berry, Marvin Gaye e Don Covay, lembrava o objetivo do movimento de direitos civis. Se a banda tivesse acabado depois de 1965, mesmo assim eles seriam lendários.