segunda-feira, 31 de março de 2008

Nouvelle Vague - parte 1

O Que é A Nouvelle Vague?


Um murro no estômago!
Esta é a mais inócua e vaga definição que se pode dar da
Nouvelle Vague. Mas, realisticamente, é também uma das mais precisas. Por ser das mais sentidas, especialmente quando nos deparamos com o fenômeno num todo, e não a espaços, e quando percebemos a forma como esta corrente criou uma nova forma de olhar para o cinema.

Além do mais, muito mais que cinema ou poesia visual, a Nouvelle Vague é acima de tudo arte. O cinema como arte. A última grande corrente artística do Século XX. Corrente com direito a manifestos, inspirações, primeiras-obras, momentos de explosão e consagração. E momentos marcados por inúmeras obras-primas. Os primeiros minutos de Acossado, os momentos finais de Os Incompreendidos , ou a mistura de reflexão, ficção, documentário de um filme como Hiroshima Meu Amor, não enganam ninguém. Aquilo era mesmo cinema-arte. Mas não deixava de ser por isso, um murro no estômago.
Mas, no estômago de quem? Quem encaixou o golpe da
Nouvelle Vague? O público? Críticos? Realizadores e argumentistas da época? Produtores? Eles mesmos?



Sim, todos eles. A Nouvelle Vague, foi um pouco de tudo isto.
O público viu-se confrontado com um estilo de cinema completamente diferente do que conhecia, e amou-o desde o primeiro instante. Mais tarde, qual relação de amor à la
Godard, iria abandoná-lo sem piedade. Mas lá iremos.
Os críticos também, porque, curiosamente, a própria geração vinha dos abafados escritórios dos
Cahiers, onde não se respirava oxigênio. Respirava-se cinema. E foi assim que se fizeram, e foi aí que fizeram os seus primeiros ódios e paixões. E seria natural que essas relações continuassem, ano após ano, num confronto interno entre os amantes de cinema nas terras de Renoir, Gance e tantos outros mitos.
Quanto aos realizadores e argumentistas, nem se fala, já que a base do sucesso desta nova escola de cinema foi o de criticar a forma como se fazia cinema em França, “com qualidade”, mas sem alma e coração, e também, sem talento. Contra o sistema de produção de época, castrador de idéias e emoções, também se revoltaram os jovens da
Nouvelle Vague, co-financiando os trabalhos dos amigos, em vez de se renderem aos grandes distribuidores franceses, aqueles que no início tentaram boicotar os seus filmes, os mesmos filmes que hoje são tidos como verdadeiras obras-primas.
E por fim, o confronto da
Nouvelle Vague foi igualmente um confronto contra eles mesmos. Contra eles mesmos e entre eles mesmos. Não seria Godard o vinho e Truffaut o azeite? Não seria Rohmer água e Resnais o sal? Não seria curioso que gente tão diferente estivesse junta durante tanto tempo, apenas e só por amor ao cinema?
O amor ao cinema! O leit-motiv desta homenagem. O leit-motiv da
Nouvelle Vague.


Antes de tudo acontecer - O Cinema à Época


Apesar de ter alterado a forma como se fazia cinema, a Nouvelle Vague foi extremamente inspirada pelo cinema que se fazia na época. Inspiração que chegava não apenas de Hollywood, mas também das escolas de cinema européias, do neo-realismo italiano aos clássicos maiores do cinema francês, sem esquecer o trabalho de Bergman ou de Vertov e Eisenstein. Para compreender a Nouvelle Vague, deve-se primeiro tentar partir à procura do mundo cinematográfico da época.


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Jean Renoir


O CINEMA EM FRANCÊS - OS AUTORES


Para a Nouvelle Vague o cinema francês vivia num limbo. De um lado do precipício estavam os históricos cineastas que estes jovens tinham aprendido a amar ao longo dos anos. Os mestres do mudo, onde pontificava Abel Gance, rodeado de nomes como Jean Vigo, René Clair, Max Ophuls e, acima de todos os outros, o nome de Jean Renoir.
Filmes como
Napoleão , O Atalante , Boudu Querido ou A Regra do Jogo, prendiam desde o primeiro instante o imaginário destes jovens, que iam descobrindo, pouco a pouco, as pérolas do seu cinema, nas apinhadas salas da Cinemateca Francesa, onde Henri Langlois contribuía para o nascimento da primeira geração de verdadeiro cinéfilos.


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Jean Vigo

A imaginação destes autores – sim porque estes nomes eram autores para estes jovens, e não meros realizadores às ordens de um qualquer regime ou produtora – a forma como exploravam a câmara, como inventavam cena atrás de cena com um ritmo fresco, inovador e extremamente apelativo, tornaram-nos desde logo, alvos de imensa admiração. A eles se veio a juntar mais tarde
Robert Bresson, talvez o único cineasta francês pós-Renoir que, para os jovens da Nouvelle Vague, sabia adaptar correctamente um livro ao cinema, algo que começava a ser um lugar comum nos filmes franceses, pela negativa. Em filmes como As Damas do Bosque de Bolonha ou Diário de um Pároco de Aldeia, verdadeiras obras-primas visuais e morais, Bresson impressiona pela naturalidade como pega na câmara e consegue transmitir com realismo, histórias por vezes extrapoladas da realidade, bem para dentro do espírito humano. Já na altura em que os jovens cinéfilos se tinham transformado em jovens críticos, Bresson cria Um Condenado à Morte Escapou, filme poderosíssimo que conquistou de imediato estes jovens sonhadores, que o tinham, inclusive, como um dos maiores realizadores de sempre. E era-o sem dúvida!

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Robert Bresson


Mas era Renoir, Jean Renoir, aquele que os jovens da Nouvelle Vague mais amavam. E Renoir era um verdadeiro paradigma do cinema francês à época. Era claramente o mais talentoso de todos os realizadores no ativo. Tinha começado a trabalhar ainda na era do cinema mudo, onde alcançara bastante prestigio, prestigio esse que nos anos 30 conheceu altos e baixos, saltando entre obras-primas como A Regra do Jogo ou A Besta Humana, para fracassos como Madame Bovary. A sua passagem pelo cinema norte-americano foi mal recebida em França, apesar da qualidade indiscutível de Esta Terra É Minha. No pós-guerra Renoir regressa a França, mas encontra um país onde poucos ainda apreciam a sua obra. Filmes como As Estranhas Coisas de Paris ou A Comédia e a Vida, são vistos por poucos e apreciados ainda por menos. Mas entre esses estavam Truffaut, Chabrol, Godard, Resnais ou Rivette, os jovens lobos que começavam a dar cartas no meio da crítica cinematográfico, sempre apadrinhados por André Bazin, confesso admirador da obra a que os jovens apelidavam humildemente de “mestre”.


Antes de Tudo Acontecer - O Sistema de Tradição de Qualidade


O cinema de autor estava marginalizado na produção cinematográfica francesa. Eram os estúdios e os distribuidores que controlavam o grosso da criação de filmes. O sistema, apelidada de Tradição de Qualidade, marcava de forma vincada, o outro lado da barricada.


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Claude Autant-Lara


O cinema francês tinha os seus autores, como os Estados Unidos ou a Itália – os dois países em alta à época em termos de qualidade cinematográfica – mas também tinha um grande problema, no ponto de vista dos jovens críticos.
O chamado cinema de tradição francesa, a que alguns acrescentaram o adjetivo – que chegou a tornar-se irônico - de “qualidade”. Esse cinema era feito com base em grandes produções, habitualmente inspirado nas obras maiores da literatura francesa, especialmente na prolífera literatura realista e romântica do Século XIX. Eram filmes que não faziam, na maior parte dos casos, jus ao livro que queriam adaptar, muito por culpa dos argumentistas, à época tão ou mais importantes que os próprios realizadores.
Contra estes iriam insurgir-se primeiro
Alexander Astruc, e mais tarde François Truffaut.


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Mas lá iremos. A verdade é que os filmes escritos por Jean Aurenche, Henry Jeanson e Pierre Bost, e realizados na sua maioria por nomes como Claude Autant-Lara, Jean Delannnoy e Rene Clement, apesar de serem sucessos junto do público – e foram-no sempre mais que os próprios trabalhos dos autores da Nouvelle Vague – eram vistos como uma traição ao que devia ser o cinema. Eram filmes sem inspiração, sem coragem, sem precisão, e sem talento. Filmes como Le Diable aux Corps , que Truffaut usaria mais tarde para expor a sua teoria sobre este cinema de argumentistas, no seu texto obrigatório de 1953 – quando ainda ninguém imaginava possível uma Nouvelle Vague, que já se começava a desenhar - “Une Certaine Tendence de le Cinema Française”.


OS OUTROS, NO MEIO DO LIMBO


E por fim, para tornar ainda mais complexo o cenário, havia o cinema que se encontrava a meio caminho de cada um dos lados da barricada. Filmes de autores – e a maior parte eram já vistos como tal – que apresentavam um imenso potencial, mas que precisavam de se consolidar na sua forma como abordavam o cinema. Era nesse espaço que estavam nomes como Roger Vadim – que ajudou a despoletar o cinema da Nouvelle Vague com o seu Et Dieu Créa la FemmeJean Cocteau, Jacques Tati e Jacques Becker. Nomes que, de uma forma ou de outra, mostraram ser possível explorar diversos caminhos. Caminhos que só acabariam por ser explorados mais tarde, mas essenciais para mostrar que o cinema francês não era preto e branco. E seria desse cinzento, se bem que ainda ténue, que resultaria o movimento da Nouvelle Vague.


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Brigitte Bardot em Et Dieu Creá La Femme


Antes de Tudo Acontecer - Em Itália há Neo-Realismo


A verdade é que a França já não era o ponto avançado do cinema europeu. Tinha-o o sido nas duas primeiras décadas do século, mas cedo perdera esse papel, primeiro para o cinema expressionista alemão - filmado nos espantosos estúdios da UFA e primeiro grande explorador do chamado cinema de vanguarda através do expressionismo de Murnau, von Stroheim e Lang - e depois para o cinema-verdade da União Soviética, que rapidamente tinha percebido o importante papel da montagem na construção fílmica. E se nos anos 30 a França tinha voltado a ser o principal produtor cinematográfico da Europa, no pós-guerra esse título pertencia à Itália.

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Frederico Fellini, Vittorio de Sicca e Roberto Rossellini


Desde 1914, data do belíssimo e tão esquecido Cabiria de Giovani Pastrone, que o cinema italiano se tinha dedicado à criação de épicos espetaculares, os chamados peplum . E assim foi até aos anos 30, altura em que o regime fascista mandou construiu os estúdios da Cinecittá para rivalizar com os estúdios de Hollywood. Por essa época o cinema italiano, altamente censurado, vivia de comédias apelidadas de Telefones Brancos, pelo falso-ambiente de suntuosidade com que eram criados, muito ao estilo das produções da MGM.
Como reação direta a este gênero de cinema, no final da 2º Guerra Mundial começaram a surgir diversos cineastas que queriam, acima de tudo, exprimir o impacto que a guerra e o regime fascista tinha tido no povo italiano. Os filmes passariam a filmar as ruas, os campos, as praias, em vez de filmarem palácios e casas luxuosas. E filmariam os camponeses, os pescadores, os desempregados, no lugar da burguesia. Essa corrente ganhou imediatamente o epíteto de
Neo-Realismo, tal era a força e crueza das imagens que contavam a história de gente pobre, humilde, mas honrada, que sofria ainda com a Guerra, com a pobreza, com o Sistema.

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Estúdios Cinecittá

Em muitos dos casos os filmes nem atores profissionais tinham. Eram pescadores ou camponeses locais que acabavam por ser contratados para dar um maior realismo à própria história. Ao contrário do que viria a acontecer no final dos anos 50, em que atrizes como Sophia Loren, Gina Lollobrigida ou Cláudia Cardinalli podiam viver pobres pescadoras ou operárias, nestes filmes a realidade imperava. E por isso não havia o glamour das estrelas de cinema. Havia a crueza de atores que na verdade não o eram. Os seus autores estavam naturalmente ligados ao Partido Comunista italiano – a maior força política à época – e tinham começado a entrar em contato uns com os outros nas revistas Cinema e Bianco e Nero, que estão para o cinema italiano como a Positif ou os Cahiers estão para o cinema francês.


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Il Ladro di Bicla

Nomes como Roberto Rossellini, Vittorio de Sica, Luchino Visconti ou Alessandro Blasetti deram origem a uma das escolas mais marcantes da história do cinema. O seu estilo influenciou não só o resto da produção européia da época, como viria a influenciar mais tarde o cinema norte-americano, e, claro está, a escola da Nouvelle Vague. As obras mais marcantes deste movimento – Quattro Passi Fra la Nuvole, Obsessão, Ladrões de Bicicleta, Paisá, Stromboli, A Terra Trema, e, acima de tudo, Alemanha Ano Zero e Roma, Cidade Aberta – tornaram-se parte de qualquer filmografia obrigatória, e eram objeto de culto por parte da juventude da Nouvelle Vague, que tinha mesmo em Rossellini um dos seus maiores mentores.


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Roma, Cittá Aperta

Mais tarde, já em plena década de 50, o neo-realismo esfumou-se num realismo critico, tendo cada autor direcionado os seus filmes para uma vertente mais pessoal. Visconti dedicou-se ao drama humano, Rossellini explorou as diferentes realidades que a Europa vivia, e o jovem Fellini começou a ironizar sobre o seu próprio país.
De qualquer forma, este é provavelmente um dos movimentos mais importantes da história do cinema. Faz a ponte entre o cinema dos anos 30, o cinema ainda inspirado tanto no expressionismo alemão como no cinema soviético, para o cinema dos anos 60, o cinema novo francês, mas também brasileiro, polaco ou alemão.


Antes de Tudo Acontecer - O Cinema de Autor na Europa


Apesar de dominar o cinema europeu à época, não era só em Itália que se fazia cinema de altíssima qualidade.


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Ingmar Bergman

Na Suécia, e depois de um longo período que marcou os primeiros filmes de Victor Sjostrom, e o lançamento de estrelas como Garbo e Bergman, o cinema voltava a estar em alta. Tudo graças ao trabalho de um único cineasta de seu nome Ingmar Bergman. Misturando um pouco do cinema neo-realista, com alguma imaginação e muito talento, Bergman construiu uma realidade ímpar nos seus filmes, tornando-se referência obrigatória para qualquer cinéfilo europeu da época – algo que ainda hoje se mantém. Aliás, não é por acaso que uma das fotos mais presentes em toda a filmografia da Nouvelle Vague, é a de Harriet Andersson em Mônica E o Desejo.


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Em Espanha e Portugal o cinema vivia atado pelo regime fascista que dominava os dois países ibéricos. Se em Portugal este foi o período áureo da comédia ligeira, habitualmente dirigida por Arthur Duarte, em Espanha foi o nome de Juan António Bardem que pontificou. Realizador crítico da sociedade espanhola à época, é ainda hoje visto por muitos como o maior nome da história do cinema espanhol . Por essa época andava também um apátrida Luís Buñuel a explorar as múltiplas realidades que encontrava. Após a sua fase mais de vanguarda, Buñuel iria passar do 8 ao 80, voltando depois ao 8 numa série de filmes completamente diferentes dos seus antecessores. Mesmo assim era ainda um nome imensamente respeitado pelos cinéfilos da época, incluindo a escola da Nouvelle Vague.


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Luis Buñuel

E se o cinema soviético tinha estado em alta nos anos 20 e 30 com nomes fundamentais como são Dziga Vertov e Serguei Eisenstein, a verdade é que no pós-guerra houve um apagamento do cinema de leste, isto apesar da crítica comunista – em França dirigida por Georges Sadoul, um dos grandes “inimigos” da Nouvelle Vague – exultar sempre que um filme russo chegava ao outro lado da fronteira que dividia o continente. Mas eram filmes completamente comprometidos com o regime soviético, não tendo por isso a liberdade artística que Eisenstein e Vertov conseguiriam imprimir, apesar de tudo, nas suas obras maiores.

Por fim havia ainda o cinema britânico. Confundido na maior parte dos casos com o cinema norte-americano – naturalmente já que partilhavam realizadores, atores e idéias – o cinema inglês do pós-guerra conheceu uma fase de forte critica social. Os realizadores voltaram-se para as classes proletárias que começavam a prosperar, após os difíceis anos da Depressão e da guerra, quer em documentários – John Grierson – quer em filmes de ficção – Lyndsay Anderson. Já em meados dos anos 50 “explodiu” a chamada escola dos Angry Young Men, inspirada em obras teatrais como Paixão Proibida de John Osborne, e filmada por jovens lobos como John Schlessinger e Tony Richardson. O Free Cinema britânico aprendia a conhecer-se aos poucos, mas a verdade é que o fantasma do cinema americano não lhe dava grande margem de manobra.


Antes de Tudo Acontecer - Em Hollywood há Cinema e "Cinema"


Apesar do cinema europeu estar a viver uma boa fase – e de, não podemos esquecer, na Ásia e na América do Sul o cinema começar a crescer a olhos vistos – era na América, e mais propriamente em Hollywood, que o cinema estava em casa.


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Samuel Fuller


No entanto, Hollywood sempre habitou os cinéfilos a dois tipos de cinema. Por um lado, o cinema de entretenimento puro. Era para esses filmes que os grandes orçamentos das majors eram direccionados. Se nos anos 30 o musical, o western e a screwball comedy tinham dominado o panorama, a verdade é que o cinema do pós-guerra trouxe uma realidade diferente. Apesar de continuarem a ser produzidos anualmente grandes títulos – grandes mais em orçamento do que em qualidade – e de ser hábito da Academia de Hollywood – agora consagrada como a instituição número um do mundo do cinema – premiá-los ano após ano, a verdade é que começava a desenhar-se lentamente, uma nova forma de explorar o cinema.
Claro que o corte nunca foi muito radical – exceptuando alguns realizadores que viriam a revelar-se marcantes para a
Nouvelle Vague – mas era um corte substancial se pensarmos no que realmente fazia dinheiro à época. Uma dessas correntes, que se começa a afirmar nos anos 40 e atinge o seu apogeu nos anos 50 é a escola do cinema noir. Influenciado pelos filmes de gângster e pelo cinema de série B dos anos 30 e 40, este cinema noir tinha-se tornado respeitável, ao ponto de realizadores consagrados como Fritz Lang, se juntarem a novatos como John Houston ou Nicholas Ray. Um cinema muito sóbrio, contido e extremamente intenso que seria alvo de imensa adoração na sede dos Cahiers. Godard diria que Nick Ray era “o cinema ” e dedicaria Acossado à Monagran Pictures, uma produtora de filmes de série B. Truffaut faria Atirem No Pianista como homenagem ao cinema noir dessa época.

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Nicholas Ray


Para além do noir, também o cinema de critica social começava a conquistar o seu espaço. Filmes que abordavam habitualmente inadaptados sociais, e que usavam essa premissa para fazerem uma profunda reflexão sobre os EUA e sobre o que é ser americano. Aqui o nome maior é sem dúvida Samuel Fuller, o realizador norte-americano que mais ficaria ligado à Nouvelle Vague, por diversos motivos. Não só pelo seu trabalho como autor de filmes como Anjo do Mal ou Paixões Que Alucinam, mas também pela correspondência que trocava com os jovens realizadores franceses. Curiosamente seria Fuller o motivo principal de discórdia entre Sadoul, e os críticos comunistas, e os jovens-lobos encabeçados por Truffaut, ainda nos dias dos Cahiers. Uma dica preciosa para perceber o que viria depois nos trabalhos da Nouvelle Vague.


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Por fim – e apesar do cinema de Hollywood ser muito mais vasto, complexo e fascinante do que estes autores – o fundamental da filmografia norte-americana estava, para os jovens da Nouvelle Vague, reduzido a dois nomes: Howard Hawks e Alfred Hitchcock. Seriam eles uma das suas principais influências, e seria graças a eles que a sua obra seria recuperada e colocada no seu devido lugar. No Olimpo do cinema.


continua...

Teaser pôster de Cegueira


Confira o primeiro material promocional do novo filme de Fernando Meirelles.

O site da Miramax disponibilizou em seu site, em baixíssima resolução, o que parece ser um teaser pôster de "Cegueira", filme de Fernando Meirelles que está em fase de pós-produção e deverá aparecer oficialmente ao público em maio, no Festival de Cannes.

O filme já teve várias sessões de testes nos Estados Unidos e o diretor está atualmente trabalhando na montagem final do filme, cortando, costurando, maquiando... o objetivo é deixar o filme mais "simpático" para um público maior, já que a primeira versão causou repulsa em boa parte do público por conter fortes cenas envolvendo, entre outras coisas, estupro. Essas informações estão no blog que Fernando Meirelles mantém sobre o filme, que pode ser conferido clicando-se aqui.

fonte: cineplayers

Lista com os episódios que deixaram a desejar na série Lost

Como todas as séries, Lost também possui aqueles episódios que não agradaram tanto quanto outros. Não quer dizer que o episódio que está nessa lista seja ruim, quer dizer que, ou faltaram detalhes ou que o assunto tratado não foi tão importante para a trama. Mas lembre-se a lista é feita de opiniões, você pode concordar ou não.



10º Lugar - The Other Woman

O episódio foi o menos importante dessa quarta temporada. Apesar de tratar da personagem Juliet, uma das mais importantes, os assuntos tratados no episódio não trouxeram nada de muito relevante aos acontecimentos atuais da Ilha. Mostra alguns lances do passado de Juliet, mas não fala nada sobre um possível futuro dela. Mas como todo episódio tem seu ponto alto, o desse foi o beijo entre Jack e Juliet.

9º Lugar - Stranger In a Strange Land

O episódio mostrou basicamente tudo sobre a tatuagem de Jack. O grande problema desse episódio, foi que a tatuagem, pelo menos até agora, não trouxe nada de importante para a trama do seriado.

8º Lugar - I Do

Apesar de descobrirmos novas informações sobre o passado de Kate, o episódio deixou a desejar. Ver Kate se acomodando em um lugar, se estabilizando não foi comum para os telespectadores, e eles parecem deixar bem claro que gostam de ver a moça sempre em novas aventuras, e correndo perigo.

7º Lugar - Dave

Mesmo Hurley sendo um dos principais personagens da série, esse episódio foi realmente fraco. Um amigo imaginário de Hurley volta a falar com ele na Ilha, e isso não teve importância nenhuma para a série. O ponto forte desse episódio foi Hurley conseguindo conquistar Libby.

6º Lugar - Abandoned (a.k.a. The Hunt)

O grande mal desse episódio é o casal Sayid e Shannon. Sayid é um homem que está acostumado a batalhas e está sempre disposto a ajudar a todos, já Shannon é muito mimada e faz de tudo para conseguir um tempo livre para ficar tomando banho de sol na praia. O ponto alto desse episódio é a primeira aparição de Walt depois que ele foi levado pelos Outros.

5º Lugar - The Cost Of Living

Parecido com o episódio de Hurley, onde ele começa a ter visões de um antigo amigo. Mr. Eko vendo seu irmão na Ilha, realmente pareceu muito forçado. E o episódio só não ocupa uma posição pior graças a volta do Lostzilla e da morte de Eko que foi de arrepiar.

4º Lugar - Whatever The Case May Be

Mais um episódio que mostrou novidades do passado de Kate. O grande erro do episódio foi mostrar Kate roubando um banco para pegar apenas um avião de brinquedo. E o pior não foi isso, mas foi que o objeto apareceu mais uma ou duas vezes. Kate provavelmente nem sabe mais onde se encontra o avião.

3º Lugar - Everybody Hates Hugo

Mais um episódio do Dude que foi fraquinho. Apesar de mostrar os conflitos que Hurley viveu no passado quando ganhou na loteria e os conflitos que vem vivendo no presente, o episódio traz um assunto meio banal, no caso, o personagem escondendo dos outros que eles possuem comida em grande quantidade. Além de tudo, no final Hurley saltitando entregando comida, piorou ainda mais o episódio.

2º Lugar - S.O.S.

Foi um episódio que deixou muito a desejar. Os mistérios da Ilha foram colocados de lado para que Bernard e Rose discutissem sua relação. O ponto alto do episódio foi Bernard desistindo de fazer um sinal para tentar sair da Ilha por amor a Rose.

1º Lugar - Exposé

Apesar da participação de Rodrigo Santoro na série, esse episódio foi o mais fraco da série. Nikki e Paulo já tinham aparecido um pouco em outro episódio, mas esse serviu para introduzi-los e retirá-los de Lost. Foi um episódio que não trouxe nada de novo para a trama do seriado. Nesse episódio não há nem um ponto alto para ressaltar.

Muitos podem não concordar com as posições ou até com os episódios na lista, mas existiram muitos outros episódios mais relevantes que esses. O que deve ser dito é que Lost é uma grande série, e fazer essa lista, e achar episódios mais fracos da série para colocar em votação foi realmente díficil. E você, concorda com a lista?

fonte: isfree.tv

Estômago ganha como melhor filme no Festival do Uruguai


Estômago, filme brasileiro dirigido por Marcos Jorge, ganhou o prêmio de melhor filme latino-americano no XXVI Festival Cinematográfico do Uruguai.

Com apenas cinco semanas após os prêmios de Melhor Filme e Melhor Ator no Festival de Punta del Este, o longa conta a história de Raimundo Nonato (João Miguel), faxineiro de um bar, que descobre o talento no fogão ao fazer coxinhas. O seu sucesso profissional na cozinha, faz com que sua casa, roupas e relacionamentos melhorem. O elenco do filme conta com João Miguel (Mutum), Babu Santana (Cidade de Deus) e Paulo Miklos (O Invasor).

O filme canadense Mi Winniped ganhou como melhor longa-metragem de ficção.

fonte: cineclik

Tom Hanks fora da refilmagem de Fahrenheit 451


Tom Hanks está fora do remake de Fahrenheit 451, é o que garante o diretor do filme Frank Darabont. Ele revelou a saída do astro do projeto durante uma entrevista ao site da MTV americana. Esta seria a segunda vez que os dois trabalhariam juntos, a primeira foi em A Espera de um Milagre, em 1999.

Ainda segundo Darabont, a saída de Hanks foi motivada pela agenda do ator. "Eu realmente queria trabalhar com ele outra vez, mas seus outros compromissos o impediram", disse o cineasta ao site.

Fahrenheit 451 é considerado um clássico da ficção científica e mostra uma humanidade oprimida por uma ditadura. Nela, cabe aos bombeiros queimar os livros para impedir que o livre pensamento se espalhe. Veja o trailer do filme original, de 1966, dirigido por François Truffaut, baseado no livro de Ray Bradbury.



fonte: almanaque virtual

Pai de Jack estará no 10º episódio

A 4ª temporada de Lost está em pausa nos Estados Unidos. Os episódios inéditos só serão exibidos, a partir de 24 de abril. Enquanto essa espera, os spoilers continuam.

O texto abaixo contém acontecimentos que só serão vistos a partir do 10º episódio da 4ª temporada.

Estão sendo feitas as filmagens do décimo episódio, o segundo a ser exibido depois da pausa. As gravações foram feitas neste domingo na St. Sebastian Neurology Clinic, no Havaí, que por coincidência tem o mesmo nome do hospital onde Jack trabalha na série.

Falando em hospital, falamos de Jack Shephard: Matthew Fox foi visto no local, assim como o ator John Terry, que interpreta Christian Shephard. Uma cena foi feita na frente do balcão do hospital, e outra no interior do escritório de Dr. Jack Shephard.

Algumas fotos dos bastidores:




fonte: isfree.tv

18º CINE CEARÁ: Filme de Glauber Rocha encerra o evento


A cópia restaurada de O Dragão da Maldade Contra o Santo Guerreiro, filme de 1969 de Glauber Rocha (Terra em Transe), será exibida na noite de encerramento do 18º Cine Ceará, dia 17 de abril, no Centro Cultural SESC Luiz Severiano Ribeiro, em Fortaleza.

O filme foi o primeiro trabalho em cores do cineasta, e rendeu a ele o prêmio de melhor diretor no Festival de Cannes. Glauber contou com um elenco de encher os olhos: Maurício do Valle, Odete Lara, Othon Bastos, Hugo Carvana, Jofre Soares e Emmanuel Cavalcanti.

Antônio das Mortes, personagem surgido em um filme anterior do mesmo diretor, Deus e o Diabo na Terra do Sol, é contratado para matar um bando de jagunços numa pequena vila. Lá, encontra um coronel com delírios de grandeza, um professor desiludido, um delegado com ambições políticas, um padre em crise mística e uma mulher solitária. O filme está previsto para estrear em circuito nacional no dia 25 de abril.


fonte: cineclik

Morre Jules Dassin, o diretor de Cidade Nua


Morreu nesta segunda-feira, aos 96 anos, em Atenas, Jules Dassin, diretor americano responsável por filmes como Rififi, Cidade Nua e Nunca aos Domingos. Segundo pronunciamento do hospital onde estava internado por causa de uma fratura no quadril, Dassin morreu de complicações de uma gripe contraída nos últimos dias.

Casado com a atriz Melina Mercouri, falecida em 1994, e que foi sua parceira em diversos filmes, Dassin filmou em muitos países, mas sua carreira tem suas fases mais prolíficas nos EUA e na França. Em 1949, após ter realizado clássicos como Cidade Nua, Brutalidade e Thieves’ Highway foi delatado como comunista por Edward Dmytryk, num dos inquéritos do macartismo, e afastado de Hollywood.

Reconstruiu na França uma carreira que ainda renderia obras de prestígio, das quais Rififi é o exemplo mais famoso. Sem ter um estilo pessoal facilmente reconhecível, o que dificultou que ele fosse considerado um verdadeiro autor, Dassin foi um artesão competente, que sabia trabalhar com as condições que se apresentavam.


fonte: cineclik

Death Note e outras novidades no Animax

O Animax, canal pago de animação japonesa, estreiará novas atrações no Brasil em breve e uma delas é o aguardado Death Note, versão animada do mangá que é sucesso em todo o mundo (inclusive por aqui).

Death Note conta a história de um jovem, Light Yagami, que misteriosamente encontra um caderno que pode matar a pessoa que tiver seu nome escrito nele. O estudante usa essa técnica para punir os criminosos em todo o mundo, mas é perseguido pelo maior detetive de todos os tempos conhecido apenas como L.

Entre os outros animes programados para o canal estão Bleach, XXXHolic, Evangelion (remasterizado), Black Cat e Mushishi. Todos devem chegar ainda este ano, mas sem data definida. Porém, já estão em processo de dublagem.

fonte: almanaque virtual

sábado, 29 de março de 2008

Filme brasileiro passeia por sete festivais internacionais


O longa-metragem dirigido pelo brasileiro Gustavo Spolidoro fez sua estréia internacional em Rotterdam e irá participar de sete festivais. Ainda Orangotangos, 9º Festival Cinema de Tróis Amériques, em Quebec, Canadá, a produção nacional irá concorrer com outros 16 filmes, como XXY e Luz Silenciosa, ambos premiados em Cannes.

Depois o filme segue para a França, no 20 Ème Rencontres Cinémas D’amérique Latine de Toulouse, um dos principais festivais latinos da Europa, onde participa da Competição Descobertas, ao lado de outros sete longas latinos. Ainda Orangotangos também estará na Dinamarca, no Natfilm Festival - Copenhagen.

A maratona de festivais não pára por aí. Na semana seguinte, o longa vai à Argentina participar do 10º BAFICI (Buenos Aires Festival Internacional de Cine Independiente) Buenos Aires. Em maio, o filme participa de dois festivais de cinema brasileiro no exterior, sendo um em Miami (12º Festival de Cinema Brasileiro de Miami) e outro em Paris (10º Festival de Cinema Brasileiro de Paris). Logo depois Ainda Orangotangos viaja para o Seattle International Film Festival.

Este é o primeiro longa-metragem feito no Brasil filmado em único plano-seqüência, sendo que foram necessários dois meses de ensaios e quatro de pré-produção.

O enredo acompanha quinze personagens que transitam pelas ruas e prédios de Porto Alegre (RS). Japoneses vão ao limite no metrô; duas garotas se beijam em um ônibus enquanto discutem futebol e o saco do Papai Noel; o porteiro de um grande condomínio só pensa na cerveja no fim do expediente; uma mulher
nua foge de pombas dentro de seu apartamento; entre outras situações inusitadas.

fonte: cineclik

Lost - perguntas 4X02 e beijos

Mais algumas perguntas intrigantes sobre Lost

Alguns dias atrás foram mostradas 5 questões intrigantes sobre o primeiro episódio da 4ª temporada de Lost, "The Beginning Of The End". Agora vamos para o segundo episódio, "Confirmed Dead", para explorar os mistérios que continuam a nos intrigar. O episódio abordou sobre as pessoas do misterioso cargueiro, mesmo depois que os fãs aprenderam sobre os seus motivos, ainda é impossível saber se eles podem ser confiáveis. Como a maioria dos personagens de Lost, estas novas chegadas, não parecem que estão dizendo poucas mentiras.
As questões que continuam sobre este episódio envolvem o físico Daniel Faraday, um padrão de luz estranho, e a identidade de um neto morto.

1 – Porque Daniel chorou enquanto assistia a filmagem dos destroços do Oceanic 815?

Um livro de Kurt Vonnegut tem certas semelhanças com o episódio "The Constant". Para quem nunca leu o clássico, o livro gira em torno de um personagem chamado Billy Pilgrim, que é um viajante do tempo e, muitas vezes, é rejeitado no passado ou no futuro.

Uma pequena cena no livro em que Billy, depois de um salto aleatório no tempo, cai aos prantos. Quando alguém lhe pergunta por que ele estava chorando, ele responde que não tinha idéia. Sua mente estava em um estado louco devido ao tempo de deslocamento e, a confusão causou a ele algo emocional.

Os telespectadores viram em "The Constant", que Daniel Faraday pode ser um viajante do tempo, e alguns sabem que os produtores de Lost amam Kurt Vonnegut. Provavelmente Daniel estava chorando devido ao stress do deslocamento temporal, e também porque uma parte dele sabia que ele tinha conhecido os passageiros do Oceanic 815.

2 – O que estava acontecendo na casa da senhora Gardner?

No flashback de Miles, ele visita a Sra. Gardner e contribui para exorcizar o espírito do seu neto de sua casa. Em seguida, os quadros e as molduras de sua casa todas mudam. Qual era o significado de tudo isto, e o que fez o neto ter qualquer tipo de ligação à isso?

Possivelmente a Sra. Gardner e seu neto morto têm algum tipo de ligação a Matthew Abaddon. Isso explicaria como Miles acabou no radar de Abaddon, e por isso que ele foi escolhido para ir para a ilha. Muitas pessoas acreditam que o neto pode está conectado a Michael ou Mr. Eko.

Mais importante, qual o real significado das fotos? Quando Miles entra vemos a da criança abaixo.



Mais quando Miles sai, essa foto aparece.



Quanto à mudança das molduras, foi intencional e não foi um erro, mas o que significa isso? É como se Miles afetasse o cronograma, de alguma forma, causando uma ondulação de volta do futuro.

3 – Quando e onde a fotografia de Bem foi tirada?

Sabemos agora que pessoas como Ben podem deixar a ilha, o que explica que esta foto parece ter sido tirada no Continente. A verdadeira questão é, quando foi tirada? O grande monitor do computador e a roupa fora de moda de Ben deixam parecer que a foto foi tirada por volta de 1980, embora outros achem que poderia ser 2004. Uma teoria disse que Ben deixa a ilha ao longo das décadas e, em algum lugar ao longo da linha alguém tirou essa foto. Quem? Isso é outro mistério.



4 – O que há de errado com a luz da floresta?

Enquanto estava em pé na selva, Faraday disse que a luz solar não se espalha por meio da folhagem corretamente. Se isso não fosse Lost e Daniel não fosse um físico, poderia parecer um simples comentário. Mas isto é Lost, por isso tem que significar algo.

Provavelmente a luz solar, e chuva para esse assunto, sofrem os mesmos efeitos que aconteceram com o foguete de Daniel no experimento que ele fez no episódio "The Economist". Seja lá o que foi parece que o fluxo do tempo em torno da ilha também tem um efeito sobre a luz, fazendo com que ela se espalhe em padrões incomuns. Ela também tem um estranho efeito sobre a chuva.

5 – Por que há um urso polar da Dharma na Tunísia?

Esta é a pergunta de 1 milhão de dólares. Há uma teoria científica que pode haver estranhos vértices espalhadas por todo o globo, como o Triângulo das Bermudas. Se você for sugado por um destes vértices, pode sair no outro. Alguns fãs de Lost acreditam que um desses vértices pode ser na ilha, explicando por que tantas coisas estranhas aparecem nela.

Se for este o caso, é bem possível que o urso polar da Dharma, passou pelo vértice da ilha e acabou na Tunísia. Pode soar louco e, mas quando se trata de Lost ajuda ter uma mente aberta.

Damon Lindelof diz quem o "beijo mais espetacular" de Lost acontecerá na quarta temporada

Você que gosta dos romances que acontecem na série Lost deve ficar ligado, pois segundo Damon Lindelof, produtor da série, o "beijo mais espetacular" de Lost ainda está por vir.

"Romances sempre acontecem de tempos em tempos na ilha. E eu prometo que um dos beijos mais espetaculares acontecerá no último episódio desta quarta temporada", disse Lindelof à Lost Magazine.

As opções mais prováveis para protagonizar esse beijo são: Jack e Kate, Sawyer e Kate, Jack e Juliet, Desmond e Penny, Jin e Sun, Rose e Bernard. Mas como em Lost tudo é improvável, quem saiba não surja um novo casal.

Os fãs agora devem esperar, e conferir, pois o beijo virá apenas na season finale. E você, acredita que o beijo ocorrerá entre quem?

fonte: isfree.tv

Curta brasileiro será exibido em Festival em Miami


A luta das mulheres para tornar o mundo um lugar mais justo e a atual condição feminina são os focos da 3ª edição do Festival Internacional de Cinema de Mulheres (WIFF, em inglês) de Miami, que tem em sua programação o curta-documentário brasileiro Uma História Severina (foto), de Debora Diniz.

A mostra, que começou hoje e vai até o dia 6 de abril, pretende divulgar o cinema dirigido ou produzido por mulheres.

Serão exibidos mais de cem filmes de mulheres cineastas precedentes de 23 países, como Estados Unidos, Canadá, Espanha, Índia, China, Camarões, Chile, Equador, Austrália, França e Itália.

A mostra "celebra os sonhos das mulheres, seus sonhos, vozes e visões", explicou à Agência Efe Yvonne McCormack-Lyons, diretora do festival, que mostrou entusiasmo com a seleção deste ano, que recebeu mais de 300 fitas.

Hoje à noite será exibido no festival o filme Steam (2008), no qual a atriz americana Ruby Dee, 83 anos, se transforma em uma viúva que perdeu a alegria de viver após a morte de seu marido.

Entre os filmes latino-americanos selecionados destaca-se o documentário chileno Canto a lo poeta (2008), da cineasta María José Calderón.

Cerca de 75% das produção exibidas no festival são documentários, com uma seleção de 60 curtas.

Além disso, o festival oferecerá durante estes dez dias de "filmes, diversão e comida", diversos seminários, conferências e encontros com profissionais da indústria do cinema em entrevistas culturais como Mother Africa, Vive la France, Return to Asia e Caribbean.

fonte: EFE / terra cinema