sábado, 24 de outubro de 2009

Morre aos 83 anos Soupy Sales


Soupy Sales, pioneiro da comédia de pastelão na televisão, que certa vez disse ter recebido 20 mil tortas na cara, morreu na noite de quinta-feira numa clínica para doentes terminais em Nova York, informou o Detroit Free Press. Ele tinha 83 anos.

Ele nasceu em Franklinton, Carolina do Norte. Seu nome verdadeiro era Milton Supman.
Sales iniciou a carreira na televisão em Detroit em 1953, como apresentador do programa cômico "Lunch with Soupy", que tinha um elenco de personagens imaginários, incluindo um cachorro chamado White Fang (Caninos Brancos) que se comunicava através de sons guturais.

Sales também criou o Hipopótamo Hippy, o Minhocão Willy e Black Tooth (Dente Negro), um cachorro afetuoso e desleixado. Os personagens continuaram presentes no programa cômico de variedades "Soupy's On", exibido cinco noites por semana em Detroit na década de 1950.
O programa inovou ao trazer ao palco alguns dos maiores jazzistas negros dos anos 1950, incluindo Miles Davis, Charlie Parker e Thelonious Monk.

Soupy Sales deixou Detroit em 1959 para trabalhar numa emissora filiada à ABC em Los Angeles e mais tarde apresentou programas infantis em Nova York e Los Angeles.

Em meados dos anos 1960, ele causou confusão em seu programa na emissora WNEW-TV, de Nova York, quando pediu às crianças que procurassem a carteira de suas mamães, tirassem o dinheiro de papel e mandassem para ele pelo correio.

A brincadeira resultou em sua suspensão, mas ele foi conduzido de volta ao programa após manifestações populares em frente ao estúdio em Nova York.

Sales nunca deixou de manifestar seu desprezo pelos executivos da televisão, dizendo que eles tinham arruinado a TV. Dizia que a maioria dos gerentes de emissoras "não saberia distinguir um dançarino de sapateado de um trombonista" e que sua principal contribuição para a TV era "embebedar-se durante almoços regados a seis martinis", segundo o Free Press.

Soupy Sales deixa mulher, Trudy, e dois filhos, Hunt e Tony. Sua saúde já estava frágil havia vários anos.

fonte: Reuters, uol cinema

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Morre o produtor de "Footloose" e "Roxanne"


Faleceu aos 77 anos de idade, em casa, o produtor Daniel Melnick, que recentemente tinha passado por uma cirurgia de câncer no pulmão.

Melnick produziu filmes como O Show Deve Continuar, Footloose – Ritmo Louco e Roxanne, entre outros. E como um dos cabeças da MGM e da Columbia, ajudou a desenvolver clássicos importantes como Kramer vs. Kramer e O Expresso da Meia-Noite.

Além do cinema, ele também realizou trabalhos para a televisão como a série “Nova York contra o Crime” e o telefilme Get Smart Again, protagonizado pelos atores Don Adams e Barbara Feldon originais do seriado “Agente 86”.

Deixa os dois filhos Peter Melnick e Gabrielle Wilkerson-Melnick, e ainda dois netos.

Fonte: Adoro Cinema

Ator Joseph Wiseman morre aos 91 anos em Manhattan


Joseph Wiseman, conhecido por interpretar o vilão do primeiro filme de James Bond, Dr. No, morreu na última segunda-feira (19), em sua casa em Manhattan, aos 91 anos, informou o jornal The New York Times.

Sua filha, Martha Graham Wiseman, confirmou a morte do pai à imprensa e disse que o ator estava com a saúde debilitada.

Wiseman atuou como o cientista sinistro Dr. Julius No, primeiro vilão da sequência de filmes com o agente 007, ao lado de Sean Connery e Ursula Andress.

Apesar de ter ficado conhecido pelo personagem, Wiseman não teve uma carreira promissora nos cinemas. Ao invés disso, dedicou-se a atuar na televisão, fazendo participações em seriados como Law & Order, MacGyver e Crime Story. Na TV ainda estrelou diversos filmes para as redes ABC, NBC e CBS como Rage of Angels e O Escritor Fantasma.

Na Broadway, o trabalho mais recente de Wiseman foi realizado em 2001, como uma testemunha de acusação na adaptação teatral de Judgement in Nuremberg, de Abby Mann, o cineasta que criou o trabalho original nas telas. Em 1994, ele realizou uma temporada de teatro alternativo com a peça Slavs!, de Tony Kushner, interpretando Prelapsarianov, o bolchevista mais velho do mundo.

O ator nasceu em Montreal, no dia 15 de maio de 1918, e se mudou para os Estados Unidos com sua família quando era criança. O primeiro papel que interpretou na Broadway foi com a companhia teatral que encenava Abe Lincoln in Illinois, em 1938; entre seus inúmeros outros créditos na Broadway, estão Joan of Lorraine, de 1946; Antony and Cleopatra, de 1947; Detective Story, de 1949; The Lark, de 1955; e o papel-título em In the Matter of J. Robert Oppenheimer, de 1969.

O primeiro casamento de Wiseman, com Nell Kinard, terminou em divórcio; sua segunda mulher, a coreógrafa Pearl Lang, morreu em fevereiro. Além de Martha, sua filha do casamento com Kinard, Wiseman deixa uma irmã, Ruth Wiseman.

Filmografia
Masada (1981)
Homage to Chagall: The Colours of Love (1977)
O Grande Vigarista (1974)
Mato em Nome da Lei (1971)
Stiletto (1969)
007 Contra o Satânico Dr. No (1962)
O Passado não Perdoa (1960)
O Cálice Sagrado (1954) (Longa-metragem)
Viva Zapata! (1952)
Chaga de Fogo (1951)
With These Hands (1950)

fonte: site terra

sábado, 17 de outubro de 2009

Morre o cantor Al Martino, o Johnny Fontane de "O Poderoso Chefão"


O cantor Al Martino, que deu vida a Johnny Fontane e interpretou "Speak Softly Love", tema de amor de "O Poderoso Chefão", morreu na Pensilvânia aos 82 anos, informou um representante.

A causa da morte, que aconteceu na terça-feira, não foi revelada, mas foi informado que Martino morreu em sua casa, em Springfield, na Filadélfia.

Martino estava em boa forma, tinha jantado fora na segunda-feira com a esposa e alguns amigos. O artista - cujo nome verdadeiro era Alfred Cini - era considerado um "crooner", cantores melódicos como Frank Sinatra, Bing Crosby e Dean Martin, que interpretavam certos tipos de baladas e marcaram uma época.

Martino começou a cantar no final dos anos 40 e, em 1952, conquistou a fama com "Here in My Heart".

Em seguida, vieram mais sucessos, como "Spanish Eyes" e "Volare". Em 1972, Martino interpretou Johnny Fontane, o afilhado de Don Vito Corleone, em "O Poderoso Chefão".

Martino era casado e deixa dois filhos, dois netos e três bisnetos.

fonte: EFE, uol cinema