quinta-feira, 31 de julho de 2008

Sai o trailer do novo filme de Walter Salles


O trailer de "Linha de passe", novo longa-metragem do diretor Walter Salles, acaba de chegar à internet.

O filme rendeu ao Brasil a Palma de Ouro de melhor atriz do último Festival de Cannes, em maio, por conta da atuação de Sandra Corveloni.

Na trama, Corveloni vive uma mãe que cria sozinha seus quatro filhos na periferia de São Paulo. A produção tem estréia prevista para 5 de setembro.

O elenco também conta com Vinícius de Oliveira, que ganhou fama ao protagonizar outro filme do cineasta, "Central do Brasil".



fonte: g1

Woody Allen revela título da nova comédia


Em entrevista ao Journal Sentinel, Woody Allen revelou o título do seu novo trabalho, a comédia ambientada em Nova York estrelada por Larry David e Evan Rachel Wood. Segundo Allen, o longa vai se chamar Whatever Works.

O diretor comentou que a produção possui um humor um pouco diferente do que foi visto em seus outros filmes. "É uma comédia de humor negro", declarou.

Allen está envolvido com o processo de pós-produção do novo longa.

fonte: cinema em cena


quarta-feira, 30 de julho de 2008

Websódios Heroes


Os websódios de Heroes iniciaram dia 14 de julho, e agora os fãs podem conferir a trilogia completa

1º Websódio: "A Nifty Trick"




2º Websódio: "The House Guest"




3º Websódio: "Let's Talk"

Marvin, o Marciano vai ganhar longa-metragem


O personagem Marvin, o Marciano vai ganhar um longa-metragem. A Warner Bros. está desenvolvendo o projeto com a produtora Alcon Entertainment. O filme deverá misturar atores de verdade e animação.

O alienígena que se veste com roupas romanas surgiu entre os personagens de Chuck Jones em 1948. Steve Crystal, um dos produtores do filme e ex-executivo da Warner, desenvolveu a história do longa, cuja ação deve se passar durante o Natal. Marvin viria a Terra para estragar as festividades natalinas, mas acabaria preso dentro de uma caixa de presente.

A Alcon procura um diretor e um roteirista para desenvolver o projeto.

fonte: cineclik

terça-feira, 29 de julho de 2008

Lars von Trier consegue financiamento para terror


Lars von Trier conseguiu financiamento para o terror Antichrist. O diretor dinamarquês terá US$ 11 milhões para rodar seu novo trabalho, centrado em um casal que se muda para uma cabana isolada na floresta para se recuperar da morte do filho - e acaba se deparando com forças sinistras no local.

O diretor espera começar as filmagens em breve na Alemanha, segundo informações da Variety. O elenco deve ser anunciado nas próximas semanas.

Sinopse: Um filme de terror situado na natureza, partindo do pressuposto de que foi Satanás quem criou o mundo, e não Deus.

Estréia: 31/12/2009

fonte: cinema em cena

Emma Thompson roteiriza o remake de "My Fair Lady"


Ao que tudo indica, a atriz Emma Thompson (“Mais Estranho que a Ficção”) será a responsável pelo roteiro do remake de “My Fair Lady”. Protagonizado por Audrey Hepburn (“Bonequinha de Luxo”) e Rex Harrison (“Ana e o Rei do Sião”) em 1963, o longa se tornou um clássico da sétima arte e, na nova versão, deverá ser estrelado pela atriz britânica Keira Knightley (“Piratas do Caribe”).

Segundo a produção do remake, a nova versão de “My Fair Lady” deve manter o cenário e as músicas do filme original. O clássico é uma adaptação de “Pigmalião”, obra de George Bernard Shaw, e conta a história de Eliza, uma mulher pobre e batalhadora que vira alvo de um professor, cujo objetivo é transformar uma mulher comum em uma verdadeira dama.

No currículo de Thompson estão filmes como “Nany McPhee – A Babá Encantada” e o aclamado “Razão e Sensibilidade”, pelo qual ganhou o Oscar de Melhor Roteiro Adaptado. Como atriz, Thompson atuou em filmes como “Harry Potter e a Ordem da Fênix” e “Retorno a Howards End”, pelo qual recebeu o prêmio máximo do Cinema na categoria Melhor Atriz.

fonte: cinema com rapadura

Divulgado trailer da sequência de "Afro Samurai"


Foi anunciado, durante a Comic-Con San Diego, que o anime Afro Samurai voltará a ser exibido. Shinichiro Ishikawa, responsável pela animação, exibiu o trailer de Afro Samurai: Ressurection.

"Afro Samurai: Ressurection" se passará alguns anos depois da primeira temporada. Mais uma vez, o personagem busca por vingança. O Anime tem previsão de lançamento em Janeiro de 2009 nos EUA.

Confira o trailer abaixo:



fonte: almanaque virtual

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Ugo Giorgetti prepara dois novos filmes


Os próximos meses serão atarefados para o diretor Ugo Giorgetti (Boleiros, Boleiros 2, Sábado, Festa).

Após concluir as filmagens de "Solo", monólogo de cerca de 72 minutos estrelado por Antônio Abujamra que está agora em pós-produção, o diretor planeja para o ano que vem o início das filmagens de "Corda Bamba".

O novo projeto se refere à prisão da trupe americana Living Theatre em Ouro Preto, em 1971, em um ato de repressão da ditadura vigente no Brasil na época.

fonte: adoro cinema

Morre a atriz italiana Marisa Merlini


A atriz italiana Marisa Merlini, conhecida por atuar em comédias italianas como Stasera Niente di Nuovo (1942), morreu neste domingo (27/7) em sua casa em Roma, informou a imprensa italiana. A atriz tinha 84 anos.

Marisa se destacou por seu trabalho na TV, teatro e participação em cerca de 70 filmes, a maioria comédias. O sucesso chegou quando atuou com o comediante italiano Totò, com quem rodou sete filmes, como Signori in Carrozza (1951), de Luigi Zampa, e Gli Eroi della Domenica (1953), de Mario Camerini.

Um de seus papéis mais marcantes foi em Pão, Amor e Fantasia (1953), de Luigi Comencini, onde interpretou a parteira que quer conquistar, inutilmente, o carabineiro interpretado por Vittorio De Sica.
O último filme de Marisa foi A Segunda Noite de Núpcias, de Pupi Avati, de 2005.


fonte: cineclik

Youssef Chahine, maior cineasta do Egito, morre no Cairo aos 82 anos


O mais famoso cineasta egípcio, Youssef Chahine, morreu aos 82 anos, no Cairo, após passar várias semanas em coma, afirmou seu ex-discípulo Khaled Youssef. Neste domingo (27), ao anunciar a morte do diretor, a TV egípcia transmitiu imagens de arquivo de Chahine e cenas de seus principais filmes.

Após sofrer uma hemorragia cerebral no dia 16 do mês passado, Chahine entrou em coma e foi levado para Paris. No último dia 17, o cineasta foi trazido de volta ao Cairo e internado no hospital militar Maadi.

Nascido em 25 de janeiro de 1926 na cosmopolita cidade de Alexandria, fez cerca de 40 longas-metragens, nos quais deixou claro suas idéias esquerdistas e sua oposição ao islamismo. Mais conhecido no exterior do que no próprio Egito, Chahine ganhou em 1997 a Palma de Ouro do Festival de Cannes, pelo conjunto da obra, logo depois de ganhar um Urso de Prata no Festival de Berlim.

O presidente da França, Nicolas Sarkozy, em comunicado oficial, declarou que o diretor egípcio era "um fervoroso defensor da liberdade de expressão e das liberdades individuais e coletivas", que lutou contra "a censura, o fanatismo e o integrismo". "A sétima arte perdeu um de seus mais célebres servidores", disse ele.

Educado em francês e inglês, Chahine foi estudar cinema em Pasadena, na Califórnia, aos 21 anos, e voltou ao país para liderar a cinematografia egípcia, então a mais influente do mundo árabe. "Ele queria ser ator, mas percebeu que gaguejava um pouco e que não era suficientemente bonito. Por isso decidiu que ia atuar através dos outros", contou Omar Sharif, um dos atores de fama internacional descobertos por Chahine.

Ele começou sua carreira de cineasta com dramas retratando a pobreza, a luta operária e os conflitos da independência egípcia nos anos 1950 e 1960. A partir de 1978, iniciou uma trilogia autobiográfica que foi até 1989. A expansão do islamismo radical irritou Chahine. Na infância, ele conheceu um Egito tolerante, multiétnico, no cristãos como ele e judeus viviam em harmonia com o resto da população. Com "O emigrado", filme inspirado na vida do patriarca bíblico José, e "O destino", sobre a vida do filósofo árabe Averróis (século 12), ele despertou a ira dos integristas egípcios.

Um de seus trabalhos de impacto mais recentes foi a participação no filme colaborativo "11'09''00", no qual 11 diretores abordam os atentados de 11 de setembro.

fonte: g1

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Estréias da Semana no Cinema Brasileiro (25/07)




Ao Entardecer
(Evening)
(EUA/Alemanha - 2007 - 117 min - Drama/Romance - Lajos Koltai)

Drama que explora o passado romântico e o presente emocional de Ann Grant ao lado das filhas Constance e Nina. Ann está à beira da morte e, por meio de suas lembranças, transporta as filhas para décadas atrás. Ainda uma jovem garota, nos anos de 1950, Ann conheceu Harris, um homem por quem ela se apaixonou e jamais esqueceu.



Arquivo X: Eu Quero Acreditar
(The X-Files 2 / The X-Files: I Want to Believe)
(EUA - 2008 - 105 min - Sci-Fi /Thriller - Chris Carter)

Quando um grupo de mulheres é abduzido nas colinas rurais da Virgínia, as únicas pistas são grotescos restos humanos que começam a aparecer nas encostas nevadas ao longo de uma rodovia. Com policiais desesperados por qualquer dica, um padre em desgraça, motivado por visões, coloca a cidade numa caçada que culmina na descoberta de um bizarro experimento secreto que pode ou não estar ligado aos desaparecimentos. Seria um caso típico para os Arquivos X. Mas o FBI fechou o departamento que investigava tais casos paranormais anos atrás. Os melhores profissionais para o trabalho são os ex-agentes Fox Mulder e Dra. Dana Scully, que não têm qualquer desejo de revisitar seus passados. Ainda assim, a verdade sobre esses horríveis crimes está lá fora em algum lugar... e caberá a Mulder e Scully encontrá-la! Extras: O diretor Chris Carter falou que a intenção do longa sempre foi oferecer algo na linha dos episódios de "monstro da semana" do programa, já que "meio que encerramos a mitologia na TV. Então, achamos que essa seria a melhor forma de reentroduzir os personagens e Arquivo X aos fãs e ao novo público, gente que era muito jovem quando começamos há 15 anos". Carter diz que vai "dar aos fãs o que eles querem. Coisas que eles vão gostar de ver, mas que também será para quem nunca viu o programa". Ele garante ainda que problemas do passado não serão ignorados.



Ensinando a Viver
(Martian Child)
(EUA - 2007 - 106 min - Drama/Comédia - Menno Meyjes)

Em “Ensinando a Viver”, David Gordon (John Cusack) é um escritor de ficção científica que ficou viúvo recentemente e resolve adotar Dennis (BOBBY COLEMAN), um menino órfão que acredita ser um marciano em missão de exploração na Terra. Ignorando os sábios conselhos de sua irmã Liz (Joan Cusack) sobre os perigos da paternidade, e o receio da diretora do orfanato, Sophie (Sophie Okonedo), David decide ser o pai do estranho garoto que afirma ser um alienígena. Mesmo com o apoio da amiga Harlee (Amanda Peet), por quem David está cada vez mais interessado, o aspirante a pai se vê completamente perdido. Para começar, David corre o risco de perder o prazo de publicação de seu próximo livro, o que está deixando seu já nervoso agente Jeff (Oliver Platt) bastante preocupado. E ainda há o assistente social, Lefkowitz (Richard Schiff), e seu Conselho, que têm sérias dúvidas sobre a capacidade de David de ser pai. Em meio a tudo isso, Dennis apresenta um comportamento bastante esquisito, e continua a insistir que veio do planeta vermelho. Uma série de acontecimentos inexplicáveis acaba por deixar David em dúvida sobre se a alegação do menino realmente não passa de imaginação. Mas, seja qual for a verdadeira origem desse menino notável, David se apega cada vez mais a ele e descobre o poder transformador do amor paterno. Irmãos na telona e também na vida real John e Joan Cusack já se cruzaram diversas vezes nas películas, em produções diversas como “Uma Questão de Classe” (1983), “Gatinhas e Gatões” (1984), “A Volta Por Cima (1984), “Nos Bastidores da Notícia” (1987), “Digam O Que Quiserem” (1989), “Matador em Conflito” (1997) e “O Poder Vai Dançar” (1999).



Era Uma Vez...
(
Era Uma Vez...)
(Brasil - 2008 - 118 min - Drama - Breno Silveira)


Rio de Janeiro. Dé (Thiago Martins) mora na favela do Cantagalo, em Ipanema. Filho da empregada doméstica Bernadete (Cyria Coentro) e abandonado pelo pai, Dé viu seu irmão Beto ser assassinado por um traficante e seu outro irmão, Carlão (Rocco Pitanga), ser exilado da favela pelos bandidos. Decidido a não seguir o caminho do crime, Dé trabalha vendendo cachorro-quente num quiosque da praia. De lá ele observa Nina (Vitória Frate), filha única de uma família rica que mora na Vieira Souto, rua em frente à praia de Ipanema. Os dois se conhecem na praia e acabam se apaixonando. Porém as diferenças entre seus mundos de origem geram diversas críticas e preconceitos velados. EXTRAS: - Breno Silveira teve a idéia de "Era Uma Vez..." em 1987, quando trabalhou como câmera no documentário "Santa Marta - Duas Semanas no Morro"; A roteirista Patrícia Andrade freqüentou por um bom tempo o morro do Cantagalo, com o objetivo de conhecê-lo melhor e tornar a história do filme o mais realista possível; A produção começou 4 meses antes das filmagens. O próprio Breno Silveira foi ao morro do Cantagalo conhecer os líderes comunitários e alguns moradores, para explicar como seria o filme; Thiago Martins precisou fazer 4 testes durante um ano e meio, até convencer o diretor Breno Silveira de que deveria ser escalado para o personagem Dé; As filmagens ocorreram nos meses de maio e junho de 2007; Foi parcialmente financiado com recursos obtidos através da Lei Federal 8.685/93, assim como o Prêmio Adicional de Renda 2006 e o Edital de Finalização da Ancine 2007.



Space Chimps - Micos no Espaço
(
Space Chimps)
(EUA - 2008 - 81 min - Animação - Kirk De Micco)


Depois de "Valiant - Um Herói que Vale a Pena!" e "Deu a Louca na Cinderela", o estúdio de animação inglês Vanguard se prepara para lançar seu novo filme de animação. "Space Chimps" é uma aventura hilariante sobre três chimpanzés da NASA - Ham, Lucy e Titan - que são enviados aos limites da galáxia para descobrir vida alienígena. Lucy é a "certinha": ela é bem treinada, disciplinada e fascinada por astronautas humanos. Titan é o super-atleta cujos músculos são tão grandes quanto seu ego. Ham, o bisneto do primeiro chimpanzé a ir para o espaço, é o tipo "errado": o clássico pateta de bom coração que está mais interessado em ser artista de circo do que um herói astronauta. Forçados a trabalharem juntos, eles terão de juntar forças e aprender a conviver com suas diferenças para derrotar os vilões do espaço. "Space Chimps" tem em seu elenco nomes moderadamente famosos como Andy Samberg, Jeff Daniels (que recentemente esteve em "Tá Dando Onda"), Kenan Thompson, Stanley Tucci e Patrick Warbuton (o Kronk de "A Nova Onda do Imperador"). O filme é escrito e dirigido por Kirk DeMicco.

Arnaldo Jabor volta ao cinema para mostrar "Rio feliz"


Após 18 anos longe do cinema, Arnaldo Jabor (Tudo Bem, Toda Nudez Será Castigada, Eu Te Amo) volta à direção com A Suprema Felicidade, filme que, segundo ele mesmo, será uma espécie de “Amarcord brasileiro”. A referência ao clássico de Federico Fellini se deve ao aspecto semi-biográfico que o diretor pretende empregar à produção, cuja história vai mostrar um Rio de Janeiro feliz e esperançoso no fim dos anos 50.

Esta semana, a Paramount Pictures anunciou que vai co-financiar e distribuir o longa. Em recente entrevista, Jabor disse que pretende iniciar as filmagens no fim deste ano. Ele também adianta que o filme terá bastante música, por isso pretende contar com os melhores especialistas em chorinho na trilha sonora.

Segundo Jabor, em outra entrevista, a trama gira em torno de um rapaz e acompanha sua formação entre os 10 e os 18 anos de idade. Ao seu redor, vão estar personagens típicos do Rio nos anos 50. Para ele, a “cidade maravilhosa” está deprimida e sua intenção com o filme é falar do “Rio feliz, do meu Rio, do meu Brasil”.

O último longa dirigido por Jabor foi Amor à Primeira Vista, rodado na Europa e nunca lançado comercialmente nos cinemas brasileiros. O filme pode ser encontrado em DVD.


Sinopse: Não divulgada. Segundo o diretor, a história se passa no fim dos anos 50, no Rio de Janeiro, e trata das descobertas de um rapaz entre os 10 e os 18 anos.


fonte: cinema em cena

Daniel Filho leva famosa novela para o cinema


Depois de Primo Basílio, Daniel Filho vai levar para o cinema outra produção televisiva: a novela Roque Santeiro, exibida pela TV Globo entre 1985 e 1986.

Sucesso de público, Roque Santeiro foi escrita por Dias Gomes e Aguinaldo Silva. Antes, porém, em 1975, a Globo chegou a gravar alguns capítulos adaptados por Gomes de sua própria peça, O Berço do Herói. Essa primeira versão foi censurada pela ditadura militar e não chegou a ser exibida. Naquela ocasião, Filho seria o diretor da novela.

A segunda versão teve direção de Jayme Monjardim, Gonzaga Blota, Paulo Ubiratan e Marcos Paulo, contando com grande elenco encabeçado por José Wilker, no papel principal, Lima Duarte, como Sinhozinho Malta, e Regina Duarte, vivendo a Viúva Porcina.

Segundo o jornal O Dia, o filme será escrito por Aguinaldo Silva, autor da novela Duas Caras. Ainda não há informações sobre o elenco ou previsão para início das filmagens. Filho está atualmente concentrado na pós-produção de Se Eu Fosse Você 2. Ele também prepara uma cinebiografia sobre Chico Xavier.


Sinopse: Na cidade fictícia de Asa Branca, o coroinha Luiz Roque Duarte, conhecido como Roque Santeiro por sua habilidade em modelar santos, morreu ao defender o povo de um grupo de bandidos, logo após seu misterioso casamento com a desconhecida Porcina. A população passsou a lhe atribuir milagres e se tornou um mito. Até que Roque retorna e coloca os moradores de Asa Branca em desespero, principalmente Sinhozinho Malta, o todo poderoso fazendeiro, que vê ameaçado o seu romance com a Viúva Porcina.


fonte: cinema em cena

quinta-feira, 24 de julho de 2008

"The Rocky Horror Picture Show" será refilmado


O aclamado e cult The Rocky Horror Picture Show em breve ganhará uma nova versão. O projeto está a cargo da MTV Films, em parceria com a Fox Television Studios e a BermanBraun. Segundo a Variety, a emissora planeja fazer uma nova versão, com duas horas de duração, que vai utilizar o roteiro original e incorporar novas músicas. Ainda não há diretor ou elenco definidos.

Escrito e dirigido por Jim Sharman a partir da peça de Richard O’Brien, The Rocky Horror Picture Show foi lançado em 1975 e se tornou um fenônemo cult ao longo das décadas. Até hoje, fãs se reúnem para se fantasiar como os personagens e rever o filme em sessões da meia-noite. O longa é estrelado por Tim Curry, Susan Sarandon, Barry Bostwick e Meat Loaf.

Lou Adler, produtor executivo do original, está envolvido com a nova versão, que deve ser transmitida pela TV nos Estados Unidos e, possivelmente, lançada nos cinemas em outros países. Ainda não há previsão para o início das filmagens, mas a intenção é que o filme seja lançado perto do Halloween do ano que vem.


fonte: cinema em cena / adoro cinema

Cowboy Bebop vai virar filme em live-action


Depois de virar longa-metragem animado e história em quadrinhos, o estiloso animê Cowboy Bebop pode ganhar uma versão com elenco de carne e osso.

Em entrevista à iF Magazine, o produtor Erwin Stoff soltou: "Estou desenvolvendo Cowboy Bebop para a Fox, mas em live-action, é nisso que estou trabalhando no momento. Mas ainda está nos estágios iniciais, assinamos contrato há pouco tempo".

Evidentemente, o produtor de Matrix, Constantine e O Homem Duplo não quer perder a onda de adaptações que inclui Akira e Dragon Ball. "Nossa preocupação inicial é manter um grau de fidelidade no filme ao desenho e à mistura de gêneros. Quando fui ao Japão negociar, uma das coisas que levantei foi a fidelidade a Philip K. Dick que mantivemos em O Homem Duplo."

A mistura de gêneros que Stoff comenta já está explícita no título. É o universo de Cowboy Bebop futurista-cibernético, tipicamente japonês, evocando temas ocidentais, do Velho Oeste dos EUA, como os caçadores de recompensa vagando sem rumo, e dos filmes noir dos anos 40, como o fumante solitário envolvido com mulheres perigosas ao som de um bom jazz bebop.

fonte: omelete

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Estelle Getty, atriz de 'As super gatas', morre aos 84 anos


A atriz premiada com o Emmy Estelle Getty, conhecida sobretudo como a octogenária piadista no popular seriado dos anos 1980 e 1990 "As super gatas" ("The golden girls"), morreu nesta terça-feira (22). Ela tinha 84 anos.

Getty, que passou quatro décadas trabalhando no show business antes de conquistar fama e reconhecimento no papel da atrevida mãe de 80 anos de Bea Arthur no seriado, vinha sofrendo de demência.

"Estelle Getty morreu tranqüilamente enquanto dormia, de causas naturais, às 5h35, cercada por sua família, em sua casa em Hollywood Hills", disse em comunicado seu empresário, Alan Siegel.

Nascida em Nova York em 1923, com o nome de Estelle Scher, Getty quis ser artista desde criança, apesar de sua pouca altura e das objeções iniciais de seus pais, imigrantes poloneses.

Ela começou como humorista trabalhando em resorts turísticos nos montes Catskill, no Estado de Nova York, e levou adiante seu sonho de ser atriz no teatro regional e em produções off-Broadway, enquanto criava dois filhos e trabalhava em empregos de escritório para pagar as contas.

Acabou sendo escolhida para representar a mais velha de quatro senhoras aposentadas que viviam juntas em "As super gatas", apesar de ser um pouco mais jovem que a atriz que fazia sua filha na tela. Getty recebeu dois troféus Emmy pelo papel de Sophia Petrillo no seriado.

fonte: g1

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Perdemos Dercy Gonçalves


O corpo da atriz Dercy Gonçalves está sendo velado na Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro. A atriz de 101 anos morreu às 16h45 deste sábado (19/7) de insuficiência respiratória, em decorrência de pneumonia.

O velório da atriz recomeçou nesta segunda-feira (21/7), pouco depois das 7h da manhã, e deverá seguir até as 10h, quando o corpo segue para a cidade natal de Dercy, Santa Maria Madalena, na região serrana do Rio de Janeiro.

Conhecida pela irreverência e pelos palavrões, Dercy fugiu de casa aos 17 anos para se unir a uma companhia de teatro. Participou de inúmeras peças de teatro, novelas e conta com mais de 30 filmes em sua carreira.

Dercy recentemente participou da abertura oficial do Festival de Paulínia e recebeu o prêmio Menina de Ouro pela sua contribuição para a comédia brasileira. A atriz fez uma pequena participação em Nossa Vida Não Cabe Num Opala, de Reinaldo Pinheiro, que abriu o festival.

Conheça a filmografia da atriz:

Samba em Berlim (1943)
Abacaxi Azul (1944)
Romance Proibido (1944)
Caídos do Céu (1946)
Folias Cariocas (1948)
Depois Eu Conto (1956)
A Baronesa Transviada (1957)
Absolutamente Certo (1957)
Feitiço do Amazonas (1957)
Uma certa Lucrécia (1958)
A Grande Vedete (1958)
Cala a Boca, Etelvina (1959)
Entrei de Gaiato (1959)
Minervina Vem Aí (1959)
A Viúva Valentina (1960)
Dona Violante Miranda (1960)
Com Minha Sogra em Paquetá (1960)
Só Naquela Base (1960)
Sonhando com Milhões (1963)
Se Meu Dólar Falasse (1970)
Bububu no Bobobó (1980)
O Menino Arco-Íris (1983)
Oceano Atlantis (1993)
Célia & Rosita (2000)

fonte: yahoo cinema

sábado, 19 de julho de 2008

Diretor de Tropa de Elite fecha seu segundo projeto em Hollywood


O projeto acertado em maio não é o único que o diretor de Tropa de Elite, José Padilha, está fechando em Hollywood. Ele escreverá e dirigirá o drama de cadeia Marching Powder com Don Cheadle (Hotel Ruanda) como protagonista.

Padilha trabalhará em cima do livro Marching Powder: A True Story of Friendship, Cocaine and South America's Strangest Jail, as memórias do traficante de cocaína britânico Thomas McFadden, co-escritas com Rusty Young. Cheadle ficará com o papel do traficante, que foi preso na Bolívia e encarcerado na prisão San Pedro em La Paz, onde por seis anos serviu de guia turístico - em um sistema capitalista interno todo particular, e que conhecemos bem, à base de propina para carcereiros e oficiais.

O próprio título é um trocadilho de "marching power" (força revolucionária) com "marching powder" (pó revolucionário). Cheadle produz o filme, que há anos quer realizar, por meio da sua Crescendo Productions, ao lado da Plan B de Brad Pitt e da Periscope Entertainment, que financia o projeto.

fonte: omelete

'Tropa de Elite' é o 5º filme mais visto em Portugal em julho


O filme "Tropa de Elite", do diretor José Padilha, está entre os filmes mais vistos em Portugal entre 10 e 16 de julho, numa semana que volta a ser liderada pela animação "Kung Fu Panda".

Segundo o Instituto do Cinema e Audiovisual, o filme brasileiro, premiado em fevereiro no Festival de Cinema de Berlim, foi visto por 12.382 espectadores na semana de estréia em Portugal, posicionando-se em quinto lugar.

"Tropa de Elite", um dos filmes mais polêmicos e mais vistos no Brasil, retrata as histórias verídicas de 12 antigos oficiais do Batalhão de Operações Policiais Especiais do Rio de Janeiro e aborda a questão da corrupção e violência policial.

"Kung Fu Panda", de Mark Osborne, foi visto por 123.356 espectadores. "Os Amores de Astrea e Celadon", do francês Eric Rohmer, surge em 15º, com 1.614 ingressos vendidos na semana de estréia.

fonte: uol cinema

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Estréias da Semana no Cinema Brasileiro (18/07)



A
Ilha da Imaginação (Nim's Island)
(EUA - 2008 - 95 min - Aventura - Jennifer Flackett, Mark Levin)

Baseado no livro escrito por Wendy Orr e Kerry Millard, o filme é dirigido por Mark Levin e Jennifer Flackett, a mesma dupla responsável por "ABC do Amor". Na história, a jovem Nim (Abigail Breslin), uma garota cheia de imaginação, mora com seu pai Jack (Gerard Butler) numa ilha remota. Seu prazer predileto é viajar pelas páginas dos livros, sobretudo as história com o maior de todos os aventureiros, Alex Rover. Nim, no entanto, não faz idéia de que Alexandra (Jodie Foster), a autora dos livros Rover, tem uma vida solitária na cidade grande. Mas o destino das duas irá se cruzar quando o pai de Nim desaparece misteriosamente da ilha. Agora, Alexandra e a pequena Nim terão de reescrever a história do herói Alex Rover e encontrar forças uma na outra para salvar a vida do pai da menina e também da ilha. Extra: A atriz Jodie Foster afirmou em uma entrevista que, após o lançamento do seu último filme, "A Ilha da Imaginação", ela ficará longe das telas por muito tempo. Jodie explicou que, no momento atual, não vê motivos válidos para continuar a trabalhar. "Passei por várias fases. Houve uma época em que estava cansada e não encontrava nada de interessante ou divertido, mas depois senti que estava pronta para voltar aos sets. Essa é a minha filosofia. Acredito que é preciso haver uma razão para fazer qualquer coisa, se não é melhor evitar fazê-lo", revelou.



As Aventuras de Molière, Um Irreverente e Adorável Sedutor
(
Molière)
(
França - 2007 - 127 min - Romance / Comédia / Biografia - Laurent Tirard)

Molière é aquele tipo de comédia de época segura, inofensiva. Pelo título já dá para saber o que esperar - no caso, As Aventuras de Molière, Um Irreverente e Adorável Sedutor. Inofensiva e segura porque limita uma figura rica como Jean-Baptiste Poquelin (1622-1673), o Molière, a esse estereótipo do "irreverente e adorável sedutor". O autor de Tartufo e O Misantropo, considerado um dos grandes autores de comédias de teatro de todos os tempos, capaz de elevar o gênero antes tido como menor a grande arte, tem apenas uma fração de sua biografia retratada no filme co-escrito e dirigido por Laurent Tirard. Ao invés de uma biografia horizontal de Molière, repassando sua carreira inteira, Tirard opta por uma história vertical: separa-se um evento definidor na vida do personagem e, pela metonímia, a parte passa a representar o todo. No caso, é um amor não correspondido nos anos 1640 que marca Jean-Baptiste Poquelin para sempre. Contratado por um aristocrata francês para ensiná-lo a atuar, Molière não apenas se mete com a esposa do seu empregador como muda a família dele para sempre. O episódio do aristocrata é definidor da carreira de Molière, no filme de Tirard, porque ali o autor e comediante aprendeu a observar e retrabalhar em suas obras a rotina pomposa dos palacetes. Há humor e há drama em suas peças - o equilíbrio entre tragédia e comédia que até hoje é o centro das discussões sobre a obra de Molière - mas acima de tudo há crônica. É essa observação da realidade ao seu redor e, mais importante, é a forma como devolve essa realidade ao esnobe público, que imortalizou as peças do parisiense. Interpretado com carisma pelo astro francês Romain Duris (de Albergue Espanhol, À Francesa, Exílios, Em Paris), o Moliére do filme é tocado por essas questões, mas sem deixar de fazer palhaçada e derreter corações - afinal, como o título também diz, o espectador pode estar atrás das "aventuras" e quer mais é se entreter e não necessariamente aprender quem é Molière.


Batman - O Cavaleiro das Trevas (The Dark Knight)
(EUA - 2008 - 152 min - Ação - Christopher Nolan)

Após "Batman Begins", o Homem-Morcego retorna nessa seqüencia intitulada "O Cavaleiro das Trevas". Vale lembrar que nos quadrinhos, “O Cavaleiro das Trevas” é o nome da minissérie mais cultuada do personagem e um dos melhores gibis de todos os tempos. Um trabalho soturno e denso de Frank Miller que apresenta o herói no auge dos sessenta anos de idade, que resolve voltar à ativa após um longo período afastado do combate ao crime, porém, ele tem que encarar uma realidade bem diferente da que ele vivia antes, onde os heróis eram vistos como algo benéfico aos cidadãos de Gotham City. No filme, após dois anos desde o surgimento do Batman (Christian Bale), os criminosos de Gotham City têm muito o que temer. Com a ajuda do tenente James Gordon (Gary Oldman) e do promotor público Harvey Dent (Aaron Eckhart), Batman luta contra o crime organizado comandado pelo Coringa (Heath Ledger). Na direção de “The Dark Knight” está Christopher Nolan e o roteiro foi escrito por seu irmão, Jonathan Nolan, baseado na trama criado pelo próprio Christopher e David Goyer (roteiristas de “Batman Begins”). No elenco estão Christian Bale (“O Operário”) como Bruce Wayne/Batman; Michael Caine (“Regras da Vida”) como o mordomo Alfred; e Morgan Freeman (“Menina de Ouro”) como o funcionário das Indústrias Wayne, Lucius Fox. O tão cobiçado papel do Coringa ficou com Heath Ledger ("O Segredo de Brokeback Mountain"), que faleceu pouco depois das filmagens.



Luz Silenciosa
(Stellet licht)
(México / França / Holanda / Alemanha - 2007 - 142 min - Drama - Carlos Reygadas)

Johan e sua família moram no norte do México. Eles são praticantes de uma seita protestante derivada do cristianimso chamada menonite, que prega vida simples e se nega ao batismo. Há ainda muitas outras regras. E contra todas elas, inclusive de Deus e do homem, Johan - marido e pai - se apaixona por outra mulher.



Maus Hábitos
(Malos Habitos)
(México - 2007 - 103 min - Drama - Simón Bross)

"Maus Hábitos" conta a história de uma família unida por uma variedade de distúrbios alimentares. Sua fé, seu amor, sua vaidade são todas postas à prova na mesa de jantar. Matilde é uma jovem freira convencida de que a fé move montanhas. Ela secretamente inicia um jejum místico para impedir uma inundação que ela acredita estar por vir. Elena é uma mulher linda e magra que tem vergonha do peso de sua filha, Linda, e pretende fazer de tudo para que ela esteja linda no dia de sua Primeira Comunhão. Enquanto isso, Linda está disposta a se defender até a morte para escapar do orgulho da mãe. Ao mesmo tempo, Gustavo, o pai de Linda, redescobre o amor nos braços de uma estudante cujo apelido é Gordinha e que está igualmente apaixonada por comida. Maus Hábitos é a história de mulheres cujos hábitos alimentares determinam e dominam suas vidas de formas muito extremas.



Nome Próprio
(Nome Próprio)
(Brasil - 2008 - 120 min - Drama - Murillo Salles)

Os blogs estão na moda. E já faz tempo! Aliás, já até deixaram de ser moda. Deixaram de ser diários online. Se solidificaram e hoje há até mesmo aqueles que ditam tendências. Que ficam sabendo antes e não têm medo ou rabo preso de dizer o que precisa ser dito. Até mesmo pessoais eles deixaram de ser. Hoje há os blogs comunitários, há os comentários que provam que a sala não está jamais vazia. Quem saiu deste universo próprio e ganhou outras mídias foram as escritas de Clarah Averbuck. A escritora primeiro viu seus textos virarem os livros Máquina de Pinball e Vida de Gato e agora acompanha uma adaptação para o cinema, Nome Próprio. Na tela, a protagonista é Leandra Leal, a blogueira fictícia conhecida como Camila Jam. É ela que começa o filme chorando, desesperada depois de uma noite errada com a pessoa errada. Opa, olha o preconceito. Ela não vê erro algum em ter ficado para um cara que ela nem sabe quem é. Aconteceu. E vai voltar a acontecer. Doa a quem doer. E isso pode incluir até ela mesma! Autodestrutiva e sem freio, Camila vai se jogando ladeira abaixo sem saber onde aquilo vai dar. Bebe, se droga, quase se prostitui. Tudo em busca de experiências, que depois acabam fazendo sentido quando ela "posta" no blog os sentimentos, as dúvidas e o que mais passar pela sua cabeça. É mesmo difícil entender essa tal solidão quando tem tanta gente lendo o que você está vivendo, opinando. Palavras são palavras. E é difícil adaptá-las para outras mídias. Quantos são os filmes que conseguem superar os livros de onde se originaram? Pouquíssimos! A própria Clarah já disse a quem quisesse ouvir que aprendeu a distinguir seus livros do filme. E gosto de ressaltar que a Camila não é autobiográfica e que na época em que escrevia o livro, nem blog ela tinha.



Uma Garota Dividida em Dois
(Le Fille Coupée em Deux)
(
Alemanha / França - 2007 - 115 min - Drama / Comédia - Claude Chabrol)

Charles (François Berléand) é um premiado escritor de meia-idade, não especialmente bonito mas cercado de mulheres deslumbrantes, desbravador sexual. Já o jovem Paul (Benoît Magimel), de franja moderninha e queixo quadrado de galã, foi negligenciado pela mãe quando criança e vive à sombra do pai morto e milionário. São dois opostos, enfim. O intelectual e o sanguíneo, o velho e o novo, o casado e o solteiro, o amante bem resolvido Charles e o emasculado Paul. Quem tem que escolher entre um e outro, como já adianta o título do novo filme do mestre francês Claude Chabrol, Uma Garota Dividida em Dois, é a bela Gabrielle (Ludivine Sagnier, de Swimming Pool). Garota de tempo de uma emissora de TV, dá pra ver pela cara dela que a moça vai subir rápido na carreira. Paul se apaixona à primeira vista, assim como Gabrielle rapidamente se deixa levar pelas frases feitas de Charles. O número de ilusionismo da bela cobaia serrada ao meio é a perfeita imagem poética do que Gabrielle vai enfrentar. Como sempre um arguto cronista da sociedade, que não se furta a usar do humor visual mais sarcástico, como nos close-ups que dá na mãe de Paul, Chabrol comenta as castrações e as liberdades na alta roda pensante francesa em torno desse "mistério da humanidade que é a sexualidade", como define Charles. Aos poucos o filme adiciona mais características, além daquelas primeiras, à polarização entre o escritor e o playboy. Entrega versus mentira, conhecimento versus conforto. São dois mundos que, de fato, não se conciliam. De um lado Charles diz, com a maior naturalidade, que não pode se divorciar da esposa porque "não tem nada contra ela", uma visão mais do que libertadora de uma instituição-clausura como o casamento. Do outro, por sua vez, Paul se inflama porque acredita no casamento em seu estado mais primal, tal o rito do sacrifício de uma virgem.


quinta-feira, 17 de julho de 2008

Depois de 'Cegueira', Fernando Meirelles mergulha em Shakespeare


O cineasta Fernando Meirelles foi fisgado pelo universo de William Shakespeare, por onde deve orbitar pelo próximo ano, cuidando de um projeto para a TV e um longa-metragem, após um período intenso debruçado sobre um livro de José Saramago.

A minissérie "Som e fúria", sobre uma companhia de teatro shakespeariana em crise, começou a ser rodada nesta semana em São Paulo. E o livro de Jorge Furtado "Trabalhos de amor perdidos", uma adaptação livre da obra de mesmo nome do poeta inglês, deve ser rodado na seqüência, em 2009.

"Shakespeare é droga pesada. Quanto mais você lê mais você quer ler. Cada linha tem poesia, filosofia, uma profunda compreensão do que nós somos", disse o diretor à Reuters.

Parte das filmagens de "Som e fúria", que estréia no primeiro semestre de 2009 na Rede Globo, será no Teatro Municipal, com um elenco repleto de nomes famosos da TV e do teatro, como as comediantes Andréa Beltrão e Regina Casé e os atores Gero Camillo, Cacá Rosset, Felipe Camargo e Dan Stulbach.

A minissérie é uma adaptação de um programa canadense e mostrará um grupo montando "Hamlet", "Sonhos de uma noite de verão", "Romeu e Julieta" e "Macbeth".

"É uma comédia romântica que se passa nos bastidores. É mais sobre atores do que sobre as peças mesmo, mas há belos trechos destas lindas obras", disse por email Meirelles, responsável pela adaptação e direção-geral.

O diretor paulistano, de 52 anos, afirmou que o pontapé inicial para embarcar no mundo de Shakespeare veio ao ler o romance de Furtado, diretor de "Saneamento básico - O filme" e roteirista de "Lisbela e o prisioneiro".

Furtado está escrevendo o roteiro. A história se passa em Nova York e Londres e segue um brasileiro que ganha uma bolsa para estudar Shakespeare com outros estudantes do mundo todo.

"Quero de fato fazer um pouco de comédia para contrabalançar os temas que andei abordando", disse o diretor indicado ao Oscar por "Cidade de Deus" (2002).

Meirelles também dirigiu "O jardineiro fiel" (2005), um drama ambientado no Quênia que valeu Oscar à atriz Rachel Weisz, e o inédito "Ensaio sobre a cegueira", baseado no livro homônimo de Saramago e que abriu o Festival de Cannes de 2008. "Mas não acho que se possa comparar (esses projetos sobre) Shakespeare a 'Domésticas' ou ao 'Maluquinho'. O que estou fazendo é leve, mas de outra maneira, para uma outra direção", explicou, citando seus primeiros trabalhos como diretor, como "Menino Maluquinho 2".

Antes de Shakespeare, Meirelles passou mais de um ano com a obra do escritor português, que se emocionou recentemente ao ver o filme ao lado de Meirelles, uma cena registrada no YouTube, "quase acidentalmente pelo meu filho Quico", disse.

"A projeção do filme estava péssima, muito abaixo do aceitável e esperava que os poucos presentes ficassem muito decepcionados, inclusive o autor da história", disse.

"Mas, para minha surpresa, ele ficou comovido e disse que se sentia tão feliz por ver o filme como quando acabou de escrever o livro. Foi o melhor presente que poderia receber."

Mesmo com o aval do prêmio Nobel, o diretor mexeu mais uma vez no filme, que acabou tendo 12 versões. Os nove meses de montagem, as angústias e as idéias que fizeram o longa-metragem foram narradas em blog pelo próprio diretor.

"Num próximo filme, se tiver tempo e cabeça, acho que repito a dose", prometeu.

"Ensaio", uma co-produção Brasil, Canadá e Japão, contou com atores de vários países -- como a norte-americana Julianne Moore, a brasileira Alice Braga e o mexicano Gael García Bernal. Meirelles disse que, apesar de se falar cinco línguas no set, "nunca tive um elenco e uma equipe que se entenderam tão bem". "Foi quase mágico."

No filme, Moore faz a única pessoa que não é afetada pela epidemia de cegueira que devasta a cidade. Além da doença física, o longa também trata da cegueira psicológica.

Ao ser questionado se o Brasil era afetado pela doença, frente aos escândalos políticos sem solução, o diretor disse acreditar que cegos mesmo são os Estados Unidos.

"A grande potência mundial hoje me parece bastante cega. Elegem duas vezes um camarada visivelmente inadequado, não conseguem ver nada além do seu próprio território", afirmou.

"Sinto que no Brasil temos mais vontade de realmente nos olharmos. Mas isso tudo são generalizações, sempre perigosas de serem feitas, então é melhor eu parar por aqui."

fonte: g1

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Diretor de 'Tropa de Elite' mostra descaso do governo em filme


Durante 30 dias, acompanhado de duas pessoas, o cineasta José Padilha seguiu a rotina de três famílias cearenses em situação de "insegurança alimentar grave", problema que atinge mais de 11 milhões de brasileiros, segundo o Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase).

O diretor de Tropa de Elite, vencedor do Urso de Ouro no Festival de Berlim, retoma o documentário em Garapa, que mostra outros tipos de violência que o capitão Nascimento não tem como combater: fome e miséria.

Padilha quer mostrar como a fome se manifesta do ponto de vista pessoal das famílias, dando vida a números e estatísticas da recente pesquisa divulgada pelo Ibase. "Quis fazer um filme o mais simples possível, com o mínimo de alegorias e de informações que fossem além da história daquelas famílias", disse Padilha à Reuters.

A vontade de filmar Garapa, nome dado à mistura de água e açúcar que as crianças tomam na falta de leite, surgiu com o Bolsa Família, há quatro anos. Das famílias que Padilha filmou, duas recebem dinheiro do programa, enquanto a terceira não tem documentos para se registrar. Assim como a pesquisa, o filme mostra que o benefício não é suficiente para acabar com a fome. Uma das famílias tem três filhas e mora na periferia de Fortaleza; outra tem 11 filhos na zona rural e a última, com três crianças, vive no "meio do nada".

"Durante as filmagens, você não pode interferir. E isso é duro para quem está filmando", disse Padilha, que acabou ajudando uma das crianças que chorava de dor de dente devido ao excesso de açúcar. O filme será lançado dia 5 de setembro, em Recife, nas homenagens ao centenário de nascimento de Josué de Castro, autor de Geografia da Fome (1946), que dizia frases como: "Metade da humanidade não come, e a outra metade não dorme, com medo da que não come".

"O importante é saber que existem famílias nessa situação, para mobilizar as pessoas a tentar acabar com a fome", diz Padilha, que vai reverter a renda do longa, que estréia em circuito em outubro, para as três famílias.

fonte: O Dia

Primeiro filme de Spielberg está na web


Lançado em 1968, "Amblin'" está no YouTube. Título foi usado para batizar produtora do cineasta.

Levou 40 anos, mas o primeiro filme assinado por Steven Spielberg caiu na rede. “Amblin’” tem 25 minutos de duração a conta a história de dois jovens que se encontram à beira de uma estrada, no deserto, e seguem uma breve jornada juntos.

O título do filme foi usado anos mais tarde por Spielberg para batizar sua produtora de cinema e televisão, fundada em 1982.

O vídeo também é considerado como a porta de entrada do cineasta na Universal, estúdio onde fez grandes sucessos de bilheteria.

fonte: g1

terça-feira, 15 de julho de 2008

CCBB do Rio tem mostra para cinéfilos com deficiências


No dia 5, foi exibido no CCBB (Centro Cultural do Banco do Brasil) Fica Comigo Esta Noite, de João Falcão. O estudante Nelson Pimenta, surdo desde o nascimento, foi conferir. O sistema é o closed caption - não só as falas são transcritas, mas também sons como porta batendo, cachorros latindo, gritos ao longe, músicas relevantes para a trama. A descrição (antigamente feita ao vivo, por atores) é transmitida por meio de fones, pelos quais os cegos ouvem explicações sobre o cenário, figurinos, movimentos dos atores, etc.

Já descrita por um dos freqüentadores como 'o Oscar do cinema legendado', a mostra está em cartaz desde 2004, sempre com bastante procura. Inicialmente, tinha apenas a legenda para surdos. A fonoaudióloga Helena Dale, diretora da Associação de Reabilitação e Pesquisa Fonoaudiológica (ARPEF), foi a idealizadora. Em 2005, quando esteve nos Estados Unidos a trabalho e viu a experiência norte-americana (por lá, existem 200 salas dotadas do sistema), ela decidiu estendê-lo também para cegos.

Depois de Fica Comigo Esta Noite, estão programados Benjamim, de Monique Gardenberg, Cinema, Aspirinas e Urubus, de Marcelo Gomes, Depois Daquele Baile, de Roberto Bomtempo, A Máquina, de João Falcão, 2 Filhos de Francisco, de Breno Silveira, e O Ano em Que Meus Pais Saíram de Férias, de Cao Hamburger - todos com closed caption e audiodescrição.

O Outro Lado da Rua, de Marcos Bernstein, Garotas do ABC, de Carlos Reichenbach, O Casamento de Louise, de Betse de Paula, As Filhas do Vento, de Joel Zito Viana, Barra 68, de Vladimir Carvalho, O Primeiro Dia, de Walter Salles e Daniela Thomas, e O Xangô de Baker Street, de Miguel Faria Jr, têm apenas closed caption. A produção nacional é privilegiada pelo simples motivo de a estrangeira já vir legendada. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

fonte: yahoo cinema

Morre Charles Joffe, amigo e produtor de Woody Allen


Charles Joffe, que co-produziu vários filmes do cineasta americano Woody Allen, faleceu na semana passada, aos 78 anos, depois de uma longa doença, anunciou nesta terça-feira (15) o jornal "Los Angeles Times".

Charles Joffe e seu sócio Jack Rollins costumam apoiar as carreiras de vários grandes nomes da comédia americana, como Robin Williams, Billy Crystal e Lenny Bruce. Sua agência nova-iorquina assinou contrato com Woody Allen quando ele era ainda um roteirista desconhecido.

Eles o incentivaram a dirigir seus próprios textos e negociaram seu primeiro contrato de cinema para "O que que há, gatinha?", de 1965, escrito por Woody Allen.

Em 1978, foi Charles Joffe que subiu ao palco para receber o Oscar de Melhor Diretor que Woody Allen ganhou por "Noivo Neurótico, noiva nervosa", ante a ausência do cineasta.

Nascido no Brooklyn em 1929, entrou par a indústria organizando shows de rock na Universidade de Siracusa (Estado de Nova York).

Woody Allen lhe era especialmente grato por ele enfrentar os grandes estúdios de Hollywood e preservar o controle artístico do cineasta sobre suas obras.

fonte: g1

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Profissionais pedem mais investimento do governo para cinema infantil; leia carta


Diversos produtores, diretores e distribuidores que participaram da 7ª Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis, encerrada ontem (13), reivindicam que o governo federal repasse ao cinema infantil 20% dos investimentos públicos destinados à produção audiovisual.

Segundo a assessoria do evento, um documento sobre o assunto, assinado por 50 profissionais de todo o país durante a mostra, será encaminhado à ministra Dilma Rousseff, presidente do Conselho Superior de Cinema (CSC), órgão da Casa Civil da Presidência da República que formula a política nacional do cinema.

Leia a íntegra da carta.

"Ilustríssima Senhora Presidente do Conselho Superior de Cinema (CSC) Dilma Rousseff

Em 28 de junho de 2008, nós, produtores, distribuidores, programadores, gestores públicos e profissionais da indústria do audiovisual, estivemos reunidos na 7ª Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis durante o 4º Encontro do Cinema Infantil.

Mais uma vez foram discutidas intensamente as dificuldades que fazem da produção de audiovisual infantil uma expressão ainda tímida frente à grande demanda de público constatada por pesquisas contratadas pelos programadores e distribuidores presentes ao evento.

Segundo levantamento do escritor e cineasta João Batista Melo dos Santos, entre 1952 (data do primeiro longa-metragem infantil brasileiro) e 2003 foram produzidos 74 longas para este público, número equivalente a aproximadamente 2% de toda cinematografia brasileira de longas-metragens.

Consensuamos que:

- a formação cultural das crianças brasileiras é influenciada essencialmente pelo conteúdo audiovisual estrangeiro;

- o audiovisual brasileiro destinado ao consumo infantil é estratégico para a formação de futuras platéias ao conteúdo nacional;

- iniciativas como o projeto de lei n. 185/8, em tramitação no Congresso Nacional, que dispõe sobre a exibição obrigatória de filmes de produção independente em escolas públicas do ensino fundamental, irão gerar uma demanda ainda maior por conteúdo infanto-juvenil;

- o produto audiovisual infantil representa uma fatia expressiva de consumo que não está sendo atendida e poderia movimentar a economia de toda a indústria audiovisual brasileira;

- as políticas públicas em implementação pelas diversas instâncias governamentais não contemplam um recorte definido que atenda satisfatoriamente essas questões.

Consideramos fundamental que o Conselho Superior de Cinema articule um amplo fórum de discussão com profissionais do setor audiovisual para debater a proposta de reserva de 20% do orçamento destinado ao fomento de conteúdo audiovisual brasileiro destinado ao público infanto-juvenil.

Desde já agradecemos e solicitamos o encaminhamento desta aos demais membros do CSC, deixando registrada essa unanimidade de interesses através das assinaturas que seguem.

Florianópolis, 28 de junho de 2008"

fonte: folha online