Reunindo obras inéditas no circuito comercial e premiadas em outros festivais, a Mostra de Cinema de Tiradentes chega à 11ª edição discutindo a juventude brasileira, tanto pela escolha dos filmes quanto pelos debates promovidos pela organização. O evento será realizado na cidade mineira da partir desta sexta-feira (18) até 26 de janeiro. A abertura ocorrerá com a exibição de "Falsa Loura", de Carlos Reichenbach.
A 11ª Mostra de Cinema de Tiradentes exibirá um total de 126 filmes: 27 longas-metragens, 35 curtas e 64 vídeos, divididos em 48 sessões ao longo de seus nove dias de programação, oferecida gratuitamente ao público. Este ano, a organização homenageia dois atores que, a seu ver, simbolizam a renovação do cinema brasileiro por meio da juventude: Rosanne Mulholland (A Concepção) e João Miguel (O Céu de Suely). Ambos revelados no cinema nos anos 2000, trabalhando em filmes de diretores surgidos nos últimos cinco anos, que, em menos de três anos, firmaram seu lugar de destaque na produção brasileira. Serão exibidos três longas-metragens protagonizados por cada um dos homenageados.
A programação de longas mescla filmes premiados de diretores já consagrados e obras inéditas da nova geração de cineastas brasileiros, divididos em quatro sessões: Juventude em Trânsito (filmes centrados no universo dos jovens), Olhares (longas premiados que estarão entre os principais destaques do cinema brasileiro em 2008), Vertentes (foco em obras cuja linguagem expõe a própria construção, fugindo de regras e convenções) e a grande novidade deste ano, a mostra Aurora, dedicada a jovens diretores que manifestam em seus primeiros longas um desejo de expressão própria e uma abertura para o risco.
Entre as obras selecionadas, há filmes premiados em importantes festivais, como Brasília (Cleópatra (foto), de Julio Bressane, Meu Mundo em Perigo, de José Eduardo Belmonte, e Falsa Loura, de Carlos Reichenbach), Gramado (Deserto Feliz, de Paulo Caldas), Cine PE (5 Frações de uma Quase História, filme coletivo da produtora Camisa Listrada) e Festival do Rio (Estômago, de Marcos Jorge).
Para a edição deste ano, foi instituído o Prêmio Aurora, ao qual concorrem os sete filmes exibidos na sessão de mesmo nome. A premiação visa incentivar a originalidade, ousadia e a sensibilidade de um olhar.
fonte: cineclik
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