
"O festival de Cannes é há muito tempo o epicentro mundial de descobertas de novas ondas de cineastas de todo o mundo. Essa é a razão pela qual estou ansioso para participar este ano como presidente do júri", declarou Penn ao aceitar o convite dos organizadores.
Thierry Frémaux, diretor artístico do festival, explicou: "A escolha de Sean Penn era uma evidência. Além do fascínio pelo ator e diretor, ele faz parte das personalidades e dos artistas que já têm uma história comum com Cannes".
"Sean Penn encarna o cinema independente americano, assim como uma certa imagem dos Estados Unidos que nós amamos. Também é alguém que se interessa por outros cinemas distantes", destacou Frémaux.
Sean Penn sucederá na função o cineasta britânico Stephen Frears e o chinês Wong Kar-wai, que presidiram os júris nas últimas duas edições do mais importante festival cinematográfico do mundo.
O ator californiano, de 47 anos, foi agraciado com o prêmio de interpretação do Festival de Cannes em 1997 por "Loucos de Amor", de Nick Cassavetes.
No mês passado, o drama selvagem de Penn "Into de Wild" liderou a lista de indicações aos prêmios do Sindicato de Atores no Cinema e Televisão dos EUA.
O ator vencedor do Oscar é forte crítico do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, em particular devido à invasão norte-americana no Iraque. Ele visitou o Iraque antes do ataque e também esteve no Irã em 2005.
Em 2004, o festival de Cannes entregou seu prêmio principal, a Palma de Ouro, ao documentário anti-Bush "Fahrenheit 11/9", do diretor norte-americano Michael Moore.
fonte: uol cinema / AFP / EFE / Reuters