quinta-feira, 17 de abril de 2008

18º Cine Ceará termina entre elogios e reclamações


O 18º Cine Ceará, Festival Ibero-Americano de Cinema, hoje chega ao fim entre elogios e reclamações. Desde quinta-feira. 10. até ontem, 16. o público presenciou muitas novidades, muito calor e uma grande seleção de concorrentes como não se via há tempos.

Houve uma forte participação de longas brasileiros no Festival, o que gerou louvações por conta da pluralidade apresentada. Já os curtas promoveram certa contestação, uma vez que se mostraram muito experimentais. O público replicou prontamente com estranhamento à novidade. Xingamentos e gracejos não faltaram durante as sessões.

O calor foi a maior reclamação que conseguiu ser unânime no decorrer dos dias de exibição no Cine São Luiz. “Embora eu tenha gostado do Festival, só deixou a desejar com o calor mesmo”, declarou Lis Madeira, estudante de Estilismo. Por esse fato, se expôs uma nota declarando o motivo pelo qual se sucedeu o transtorno e um pedido de desculpas através da comissão do festival.

Em um festival de nível internacional não poderia acontecer algo desse tipo. Você vê que tem gente que abandona a sala”, comentou Eugênio Teixeira, estudante de Geografia. Além do problema climático, falhas de projeção e de áudio prejudicaram alguns dos concorrentes.

Apesar disso, o público compareceu em peso e se sentiu satisfeito em relação aos longas nacionais. Entre eles, se destacam “Nossa Vida Não Cabe Num Opala”, de Reibaldo Pinheiro e “O Grão”, do cearense Petrus Cariry. Mas há quem se encantou pelos filmes de fora. “Achei lindo 'Postales de Leningrado'”, revelou Suzana Oliveira, estudante de História, que se simpatizou pelo longa venezuelano.

Hoje ocorrerá a premiação dos curtas e longas concorrentes ao Prêmio Mucuripe. Em seguida, se dará o encerramento do festival junto com a exibição da cópia restaurada de “Dragão da Maldade contra Santo Guerreiro”, de Glauber Rocha, às 20 horas, no Cine São Luiz.

fonte: cinema com rapadura