O filme brasileiro retrata a 2ª Vara da Infância e da Adolescência do Rio de Janeiro e o Instituto Padre Severino. A diretora Maria Augusta Ramos já havia analisado o sistema judiciário brasileiro em "Justiça".
Esta edição do festival será aberta pelo documentário do diretor canadense Peter Raymont "A Promise to the dead: The exile journey of Ariel Dorfman", que homenageia esse escritor chileno.
O diretor acompanhou Dorfman, que foi conselheiro cultural do presidente Salvador Allende e sobrevivente do golpe de Estado de Augusto Pinochet, em uma emocionante viagem ao Chile no final de 2006, quando o ditador estava morrendo.
Um total de 32 filmes de 20 países, 20 deles dirigidas por mulheres, serão exibidos até o final da mostra no Walter Reade Theater e levarão a Nova York "histórias de luta humana, sacrifício e triunfo", indicaram os organizadores através de comunicado.
Como habitual, a América Latina terá lugar de destaque na programação.
Dorfman, autor da peça teatral "La muerte y la doncella", estará muito presente nesta edição do festival nova-iorquino com a estréia de "Prisoners in Time" do diretor Stephen Walker e "Dead Line" de Alex Marengo, cujo roteiro foi escrito pelo autor chileno junto a seu filho Rodrigo.
Também será exibido no festival o documentário chileno "Calle Santa Fe" da cineasta Carmen Castillo, que, da mesma forma que o filme de Raymont, é uma viagem no tempo à ditadura de Pinochet.
As mulheres-soldado ocupam um lugar central nos documentários "To see if I'm smiling", do israelense Tamar Yarom e "The Sari Soldiers" de Julie Bridgham.
O documentário "Letter to Anna" do suíço Eric Bergkraut, narrado pela atriz americana Susan Sarandon, encerrará o festival.
Bergkraut homenageia com seu filme a jornalista russa e reconhecida defensora dos direitos humanos Anna Politkovskaia, assassinada em Moscou em outubro de 2006.
fonte: EFE / cineclik
Postagens
